quarta-feira, 30 de junho de 2010

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!!

Chegamos ao fim das oitavas-de-final da Copa do Mundo encerrando-o com essas súmulas e opiniões de terça-feira:


PARAGUAI 0 (5) X 0 (3) JAPÃO
Local
: Loftus Versfeld, em Pretória (AFS)
Data: 29/6/2010
Árbitro: Frank De Bleeckere (BEL)
Assistentes: Peter Hermans (BEL) e Walter Vromans (BEL)
Público: 36.742 presentes
Cartões amarelos: Rivero (PAR); Matsui, Nagatomo, Honda e Endo (JAP)
Pênaltis: Paraguai: Barreto, Barrios, Riveros, Valdez e Cardozo acertaram todos
Japão: Endo, Hasabe, Honda converteram e Komano perdeu o terceiro pênalti chutando no travessão.
PARAGUAI: Villar, Bonet, Da Silva, Alcaraz e Morel Rodríguez; Ortigoza (Barreto 29'/2ºT), Vera e Riveros; Santa Cruz (Cardozo, 3'/1ºP), Benítez (Valdez 14'/2ºT) e Barrios -
Técnico: Gerardo Martino.
JAPÃO: Kawashima, Komano, Nakazawa, Túlio Tanaka e Nagatomo; Abe (Kengo Nakamura 35'/2ºT), Matsui (Okazaki 20'/2ºT), Endo, Hasebe e Okubo (Tamada - Intervalo da Prorrogação); Honda -
Técnico: Takeshi Okada.

Opinião: Não foi um bom jogo. Parecia as equipes tinham medo uma da outra no tempo normal, com poucas chances de gol e muitos passes errados tanto no primeiro tempo como no segundo. Na prorrogação, os japoneses pareciam nervosos demais nas conclusões e os paraguaios, praticamente se arrastando em campo, somente tocavam na bola esperando os pênaltis que aconteceram.
Nisso, os paraguaios acertaram tudo e o Komano chutou seu pênalti no travessão, enterrando as esperanças japonesas na Copa e classificando os paraguaios para uma inédita partida de quartas-de-final.

Minha nota para essa partida é 4 pela pouca qualidade técnica dos times e poucas oportunidades de gol. Quem apanhou sem dó foi a pobre Jabulani.

ESPANHA 1 X 0 PORTUGAL
Estádio
: Green Point, na Cidade do Cabo (AFS)
Data: 29/06/2010
Árbitro: Hector Baldassi (ARG)
Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Hernan Maidana (ARG)
Cartões amarelos: Xabi Alonso (ESP)
Expulsão: Ricardo Costa - 43/2ºT (POR)
Gol: David Villa, 17'/2ºT (Espanha)
ESPANHA: Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Marchena - 47/2ºT), Xavi e Iniesta; David Villa (Pedro - 42/2ºT) e Fernando Torres (Fernando Llorente - 13/2ºT)
Técnico: Vicente del Bosque
PORTUGAL: Eduardo; Ricardo Costa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Fábio Coentrão; Pepe (Pedro Mendes - 28/2ºT), Tiago Mendes, Raul Meireles e Simão Sabrosa (Liedson - 27/2ºT); Cristiano Ronaldo e Hugo Almeida (Danny - 13/2ºT)
Técnico: Carlos Queiroz

Opinião: Esse "Clássico dos Descobridores" não foi aquilo que todos esperavam, que seria um duelo equilibrado. Não foi bem assim.
Foi um verdadeiro massacre espanhol na partida do início ao fim. O goleiro Eduardo que o diga ao fazer no mínimo quatro defesas difíceis no primeiro tempo pagando bronca geral pra zaga a todo momento.
O roteiro foi um só: Os espanhóis atacavam, os portugueses tentavam responder com Cristiano Ronaldo ou com Hugo Almeida, severamente marcados sem dó.
Na segunda etapa, a Espanha martelou e martelou no ataque até chegar ao seu gol marcado por David Villa em outro impedimento que a arbitragem não marcou.
Depois disso, os portugueses perderam a cabeça, fizeram faltas duras e teve o seu zagueiro Ricardo Costa expulso no final ao agredir Capdevilla.
No fim, os espanhóis celebraram sua classificação e esperam agora o Paraguai para seu confronto nas quartas-de-final. Será que a Espanha fará o Descobrimento do Título de Campeão da Copa do Mundo e gritarão: - Taça a Vista!!!! na final?


Minha nota do jogo é 8 pela qualidade técnica dos espanhóis e pelo heróico esforço dos portugueses em querer jogar bola.


Bem, agora só sobraram 8 equipes em busca do tão sonhado título e sexta-feira começarão as emocionantes quartas-de-final. A "Lei do Matar ou Morrer" continua.

Até mais, amigos.

terça-feira, 29 de junho de 2010

C.R.Vasco da Gama


Em pé:Barbosa, Belini, Danilo, Aldemar, Wilson e Jorge
Agachados: Noca, Vivinho, Amorim, Alvinho e Jansen


Apelido:Vasco da Gama
Nome Real: Club de Regatas Vasco da Gama
Fundação: 21/8/1898
Endereço: Rua General Almério de Moura 131 / Vasco da Gama
CEP:20921-060 - Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 580-7373
Estádio: São Januário (35.000)
Uniforme: Preta com listra diagonal branca e Cruz de Malta no peito

Principais Títulos
Campeonato Sul-americano: 1948
Copa Libertadores: 1998
Copa Mercosul: 2000
Campeonato Brasileiro: 1974, 1989, 1997, 2000
Campeonato Brasileiro 2ª Divisão: 2009
Torneio Rio-São Paulo: 1958, 1966, 1999
Campeonato carioca: 1923, 1924, 1929, 1934, 1936, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1977, 1982, 1987, 1988, 1992, 1993, 1994, 1998, 2003
Torneio Rivadávia Correia Meyer
Torneio Ramon de Carranza: 1987 , 1988, 1989
Torneio Tereza Herrera: 1957
Torneio de Paris: 1957

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 0 INTERNACIONAL (RS)
Data: 06/04/1952
Amistoso Interestadual
Local: Pôrto Alegre
Gol: Amorim
Árbitro: Osvaldo Rolla
Renda: Cr 205.395,00.
VASCO DA GAMA: Barbosa; Belini e Wilson: Aldemar, Danilo e Jorge; Noca (Vavá), Vivinho (Vasconcelos), Amorim, Alvinho (Jansen), Jansen (Djair).
INTERNACIONAL: Dóia; Florindo e Oreco; Paulinho, Salvador e Odorico; Luizinho, Solis (Jeronimo), Bodinho, Mujica e Canhotinho (Dior).

VASCO DA GAMA (RJ) 0 X 0 GRÊMIO (RS)
Data: 10/04/1952
Amistoso Interestadual
Local: Pôrto Alegre
Árbitro: Osvaldo Rolla
Renda: Cr$ 68.395,00
GRÊMIO: Sérgio, Wilson, Orlando e Pintado; Aldeia, Sarará e Altino; Dario, Ferraz, Camacho (Geada), Pedrinho e Gita.
VASCO DA GAMA: Barbosa, Belinni e Wilson, Aldemar, Danilo e Jorge; Noca (Vivinho),
Amorim (Vavá), Alvinho e Jansen

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 5 SELEÇÃO CARIOCA DE AMADORES
Data: 17/05/1952
Amistoso Estadual
Local: Estádio São Januário / Rio de Janeiro
Árbitro: Carlos de Oliveira Monteiro
Renda: Cr$ 4.216,00
Gols: Vivinho; Larry (4), Vavá
VASCO DA GAMA: Barbosa ( Ernãni), Belinni e Wilson, Aldemar, Danilo (Bira) e Jorge, Osvaldo, Vasconcelos, (Nelsinho), Vivinho, Alvinho (Maneca) e Djair.
SELEÇÃO CARIOCA DE AMADORES: Carlos Alberto, Ismael, Mauro, Zizinho, Adésio e Bené, Milton (Orlando), Vassil, Larry, Vavá e Jansen

VASCO DA GAMA (RJ) 4 X 1 SANTOS (SP)
Data: 03/08/1952
Amistoso Interestadual
Local: Estádio Vila Belmiro / Santos (SP)
Árbitro: Deakin
Renda: Cr$ 155.480,00
Gols: Edmur, Ademir Menezes, Ipojucan; Nicácio
VASCO DA GAMA: Ernãni, Augusto, Bellini, Ely (Lola), Danilo , Jorge (Alfredo), Friaça, Maneca, Ademir Menezes (Edmur), Ipojucãn e Chico (Djair) / Técnico: Gentil Cardoso
SANTOS: Manga (Luis), Hélvio e Xatara (Expedito), Nenê, Formiga e Zito, Alemão, Pascoal, Nicácio, Hugo (Tite), Tite (109)

VASCO DA GAMA (RJ) 5 X 2 BONSUCESSO (RJ)
Campeonato Carioca
Data: 31/08/1952
Local: Estádio São Januário
Árbitro: George Dickens
Gols: Edmur (3), Ademir Menezes, Naninho, Vassil
VASCO DA GAMA: Herrera, Augusto, Bellini, Ely do Amparo, Danilo, Jorge, Edmur, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucãn, Jansen / Técnico: Gentil Cardoso
BONSUCESSO: Paulista, Elias, Valdir, Urubatão, Gilberto, Lusitano, Saladuro, Naninho, Mainho, Vassil, Hélio

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!!

Seguindo a Copa do Mundo, chegamos no terceiro dia de oitavas-de-final e liberaremos as súmulas e opiniões de segunda-feira:

HOLANDA 2 X 1 ESLOVÁQUIA
Local
: Estádio Moses Mabhida, em Durban (AFS)
Data: 28/6/2010
Árbitro: Alberto Undiano (ESP)
Assistentes: Fermin Martinez (ESP) e Juan Carlos Yuste Jiménez (ESP)
Público: 61.962 presentes
Cartões amarelos: Robben e Stekelenburg (HOL); Kucka, Kopunek e Skrtel (SVK)
Gols: Robben 18'/1ºT e Sneijder 39'/2ºT (Holanda) e Vittek 48'/2ºT (Pênalti para a Eslováquia)
HOLANDA: Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder (Afellay 45'/2ºT); Kuyt, Robben (Elia 25'/2ºT) e Van Persie (Huntelaar 34'/2ºT) -
Técnico: Bert Van Marwijk.
ESLOVÁQUIA: Mucha, Pekarik, Skrtel, Durica e Zabavnik (Jakubko 43'/2ºT); Weiss, Kucka, Stoch, Hamsik (Sapara 43'/2ºT) e Jendrisek (Kopunek 25'/2ºT); Vittek -
Técnico: Vladimir Weiss.

Opinião: Um jogo mediano. A Holanda mostrou consistência ofensiva e muita paciência para derrotar a empolgada Eslováquia que precisou somente de dez minutos para perder diversas chances de gol. Mas o velho ditado "Quem não faz, leva" apareceu nessa partida com o belo gol de Robben para os holandeses em sua jogada característica de driblar os zagueiros e bater seco para o fundo das redes.
Depois disso, a Holanda tirou o pé do freio e o jogo passou a ser morno e sem emoções até os últimos minutos do jogo quando os holandeses chegaram ao segundo gol por Sneijder. Nem mesmo o gol de pênalti de Vittek mudou alguma coisa para os eslovacos que viram seus rivais fazerem a festa da classificação enquanto que eles tomaram o caminho de casa, mas com a cabeça erguida.
Afinal de contas, fizeram uma campanha acima das expectativas para um país estreante e com direito até a mandar os atuais campeões do mundo para Roma. É um feito, sem dúvida, pra se contar aos netinhos.

Minha nota do jogo é 7,5 pelo marasmo ocorrido em grande parte do jogo.


BRASIL 3 X 0 CHILE
Estádio: Ellis Park, Johannesburgo (AFS)
Data: 28/06/2010
Árbitro: Howard Webb (ING)
Auxiliares: Darren Cann (ING) e Michael Mullarkey (ING)
Público: 54.096 pessoas
Cartões amarelos: Kaká e Ramires (BRA); Vidal e Fuentes (CHI)
Gols: Juan, 34'/1ºT , Luís Fabiano, 37'/1ºT e Robinho, 14'/2ºT (Brasil)
BRASIL: Julio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Ramires, Daniel Alves e Kaká (35'/2ºT - Kleberson); Robinho (39'/2ºT - Gilberto) e Luís Fabiano (30'/2ºT - Nilmar). Técnico: Dunga.
CHILE: Bravo, Isla (17'/2ºT - Millar), Contreras (Intervalo - Tello), Jara e Fuentes; Vidal, Carmona e Beausejour; Sánchez, Mark González (Intervalo - Valdivia) e Suazo.
Técnico: Marcelo Bielsa.

Opinião: Foi o melhor jogo do Brasil nessa Copa até aqui. Tudo o que os brasileiros queriam era um adversário "kamikaze" para mostrar seu contra-ataque, considerado o mais letal do planeta. E no início, os corajosos chilenos foram pra cima do Brasil para chegar ao gol, mas foram surpreendidos com uma das armas mortais da Seleção nessa Copa, a bola parada.
Escanteio da direita e o Juan cabeceia sem chances para Bravo fazendo o Brasil abrir o marcador. Depois, foi aquele roteiro digno das batalhas entre japoneses e americanos na II Guerra Mundial. Os "kamikazes" chilenos tentaram seus ataques mortíferos, mas sem sucesso e ainda foram surpreendidos por mais dois contra-golpes mortais que resultaram nos gols de Luís Fabiano e Robinho que sacramentaram o placar.
Nesse jogo, pelo menos, o Brasil finalmente mostrou o seu bom futebol estilo guerrilheiro, de toques rápidos e de um mortal contra-ataque capaz de transformar um time pouco criativo em muito perigoso e capaz ainda de fazer os times mais técnicos caírem na armadilha montada pelo Dunga e por seus jogadores.
Os chilenos foram muito de garfo mas ontem o cardápio era sopa. Mas saíram de cabeça erguida justamente por não terem medo de atacar objetivamente times mais qualificados que este. Olho neles para os próximos torneios!!!

Minha nota do jogo é 9 pelo jogo agradável que os brasileiros e os chilenos exibiram em campo.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!!

Seguindo as oitavas-de-final da Copa do Mundo, liberemos agora as súmulas e opiniões dos jogos de domingo:

ALEMANHA 4 X 1 INGLATERRA
Estádio
: Free State Stadium, em Bloemfontein (AFS)
Data: 27/6/2010
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Público: 40.500 pessoas
Gols: Miroslav Klose aos 20’/1T, Lukas Podolski aos 32’/1T, Thomas Müller aos 22’/2T e aos 25’/2T (Alemanha); Matthew Upson aos 37’/1T (Inglaterra).
Cartões Amarelos: Arne Friedrich (Alemanha); Glen Johnson (Inglaterra)
ALEMANHA: Neuer; Lahm, Mertesacker, Friedrich e Boateng; Khedira, Schweinsteiger, Müeller (Trochowski,26'/2ºT). e Özil (Kiessling, 38'/2ºT).; Podolski e Klose (Gomez,27'/2ºT). Técnico: Joachim Löw.
INGLATERRA: James; Johnson, Upson, Terry e Ashley Cole; Barry, Lampard, Gerrard e Milner (Joe Cole, 19'/2ºT); Rooney e Defoe (Heskey,25'/2ºT).
Técnico: Fabio Capello.

Opinião: Sabe aquela sensação de que você já tinha visto esse filme antes? Um filme em que o mocinho volta para o mesmo lugar onde seus pais foram mortos por aquele criminoso malvado em busca de vingança e derrota o criminoso com a própria arma que os matou? Foi exatamente assim que ocorreu o jogo entre ingleses e alemães.
Antes desse gol legítimo do Lampard que o juíz não marcou, vímos os ingleses batendo cabeça como nunca e tomando dois gols muito cedo, um deles tão bizarro como surpreendente, que foi aquele do Klose aproveitando um tiro de meta do goleiro Neuer sem que a zaga inglesa afastasse o perigo.
Depois, teve o gol do Upson de cabeça e mais nada para a Inglaterra. No segundo tempo, só deu Alemanha que construiu a goleada com dois contra-ataques mortais. Um deles aproveitando uma incrível bizarrice dos meio-campistas ingleses que preferiam reclamar do que matar o contra-ataque.
No fim, os alemães venceram o jogo e se vingaram da perda do título de 1966 com juros e correção monetária enquanto que os ingleses se despedem com uma atuação nessa Copa do Mundo patética e abaixo da crítica, apesar de serem prejudicados por aquele gol legitimo não validado pelo Jorge Larrionda. Aqui se faz, Aqui se paga.

Minha nota do jogo é 8 devido a péssima arbitragem que estragou um jogo que tinha tudo para ser emocionante.

ARGENTINA 3 X 1 MÉXICO
Estádio
: Soccer City, Johannesburgo
Árbitro: Roberto Rossetti (ITA)
Auxiliares: Paolo Calcagno e Stefano Ayroldi
Cartões: Rafa Márquez (MEX)
Gols: Tévez, 26'/1ºT, Higuaín, 32'/1ºT e Tévez (Argentina) a 8'/2ºT; Hernández (México), aos 25'/2ºT
ARGENTINA: Romero; Otamendi, Demichelis, Burdisso e Heinze; Mascherano, Maxi Rodríguez (Pastore, 41'/2ºT) e Di María (Jonás Gutiérrez, 33'/2ºT); Messi, Tévez (Verón, 23'/2ºT) e Higuaín
Técnico: Diego Maradona
MÉXICO: Pérez; Osorio, Rodríguez, Rafa Márquez e Salcido; Torrado, Guardado (Guillermo Franco, 16'/2ºT) e Juarez; Giovanni dos Santos, Bautista (Barrera, intervalo) e Javier Hernández
Técnico: Javier Aguirre

Opinião: Novamente aqui a arbitragem teve participação decisiva no resultado estragando um excelente jogo. Os mexicanos começaram a mil por hora no primeiro tempo e acertaram um chute na trave de Romero e o gol estava iminente até a arbitragem interferir em não anular o gol em flagrante impedimento de Tévez num rebote do goleiro em chute de Messi. Então o roteiro do jogo mudou radicalmente.
Perturbados com esse gol concedido ilegalmente, os mexicanos ainda levaram o segundo gol argentino em uma falha gritante de Osório, que Higuain não desperdiçou e chegou ao seu quarto gol na Copa.
No segundo tempo, os mexicanos continuaram perdidos e levaram ainda mais um gol de Tévez. Bem que tentaram reagir com o gol de honra de Hernandez, mas não tiveram forças pra isso e o jogo terminou com a classificação argentina para as quartas-de-final onde terá um duelo de titâs com os alemães e os mexicanos voltarão pra casa revoltados, lamentando ainda o erro bizarro do árbitro ao validar o gol ilegal de Tévez no primeiro tempo. Que cosa tristeeee....

Minha nota do jogo é 8 devido a mesma afirmação do jogo anterior.

domingo, 27 de junho de 2010

Sumulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!!

Enfim, começou as fases decisivas da Copa do Mundo, com as oitavas-de-final. Agora é a Lei do Matar ou Morrer. Vamos as súmulas e opiniões dos dois primeiros jogos dessas oitavas-de-final:

URUGUAI 2 x 1 COREIA DO SUL
Estádio
: Nelson Mandela Bay, Porto Elizabeth
Data: 26 de junho de 2010,
Árbitro: Wolfgang Stark (ALE)
Auxiliares: Mike Pickel e Jan-Hendrik Salver (ALE)
Cartões Amarelos: Kim Jung-Woo, Cha Du-Ri (COR)
Gols: Luis Suárez aos 8’/1T e aos 35’/2T (Uruguai); Lee Chung-Yong aos 23’/2T (Coreia do Sul)
URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín (Victorino, intervalo) e Fucile; Pérez, Arevalo, Álvaro Pereira (Lodeiro, 28'/2ºT) e Forlán; Suárez (Fernández, 39'/2ºT) e Cavani
Técnico: Oscar Tabárez
COREIA DO SUL: Jung Sung-Ryong; Cha Du-Ri, Cho Yong-Hyung; Kim Jung-Woo e Lee Young-Pyo; Ki Sung-Yueng (Ki-Hun, 39'/2ºT), Lee Jung-Soo, Kim Jae-Sung (Lee Dong-Gook, 15'/2ºT), Lee Chung-Yong e Park Ji-Sung; Park Chu-Young
Técnico: Huh Jung-Moo

Opinião: Um jogo emocionante. Debaixo de muita chuva, as equipes mostraram objetividade no ataque e o jogo foi muito parelho. Destaque positivo para o segundo gol de Luís Suarez, onde acertou um daqueles chutes que só se faz uma vez na vida e que decidiu o jogo. A bola caprichosamente tocou na trave antes de entrar. Após esse gol, os sul-coreanos foram pra cima e desperdiçaram várias chances de gol.
Pra variar, a bizarrice entrou em campo através das falhas gritantes dos dois goleiros nos outros gols do jogo. O do coreano Sung-Ryong foi mais bizarro ainda pelo fato da bola ser totalmente dele no momento do lance e deixou passar para o Luís Suarez marcar o outro gol do jogo. No fim, os uruguaios mereceram justamente a vaga pelo bom jogo que fizeram e os sul-coreanos voltaram para casa lamentando a falha bizarra de seu goleiro.

Minha nota do jogo é 9 pela emoção e pelo bom futebol que as duas equipes proporcionaram em campo. E após quarenta anos, o Uruguai volta a estar entre os 8 melhores da Copa do Mundo.


ESTADOS UNIDOS 1 x 2 GANA
Estádio
: Royal Bafokeng, em Rustemburgo (AFS)
Data: 26/6/2010
Árbitro: Viktor Kassai (HUN)
Auxiliares: Gabor Eros (HUN) e Tibor Vamos (HUN)
Cartões amarelos: Clark, Cherundolo, Bocanegra (EUA); Jonathan, Ayew (GAN)
Gols: Kevin-Prince Boateng aos 5'/1T e Asamoah Gyan aos 3'/1T da prorrogação (Gana); Landon Donovan aos 17'/2T (Estados Unidos)
ESTADOS UNIDOS: Howard; Cherundolo, DeMerit, Bocanegra e Bornstein; Bradley, Clark (Edu, 30'/2ºT), Dempsey e Donovan; Findley (Feilhaber, intervalo) e Altidore (Gómez, 1'/1ºT Prorrogação).
Técnico: Bob Bradley.
GANA: Kingson; Pantsil, John Mensah e Jonathan; Inkoom (Muntari, 6'/2ºT Prorrogação), Annan, Prince Boateng (Appiah, 31'/2ºT), Ayew, Asamoah e Sarpei (Addy, 27'/2ºT); Gyan. Técnico: Milovan Rajevac.

Opinião: Um jogo não tão emocionante como o anterior, mas mostraram duas equipes com características muito parecidas.
Os africanos fizeram o seu gol logo cedo e pensaram que o jogo estava praticamente resolvido. Ledo engano. Logo após esse gol, os ganenses recuaram e começaram a jogar somente no con tra-ataque e logo os norte-americanos mostraram força em seu ataque e começaram uma forte pressão sobre a defesa dos ganenses, terminando o primeiro tempo nessa forma.
Veio o segundo tempo e com as mudanças feitas no intervalo através da entrada de Feilhaber, os norte-americanos continuaram a atacar e a pressionar os ganenses, até chegar ao seu gol em um pênalti cometido por Johnatan Mensah em uma competente rasteira em Dempsey. Donovan bateu e marcou o gol.
Mas essa correria e essa velocidade alucinante que os norte-americanos colocaram na partida teve o seu preço na prorrogação. Os ganenses aproveitaram o cansaço dos norte-americanos e marcaram o gol da classificação através de uma bela jogada de Asamoah Gyan, que deu um drible desconcertante em Bocanegra e bateu forte sem chances para Tim Howard.
Bem que depois os norte-americanos tentaram responder a esse baque de todas as maneiras possíveis, mas pararam em seu cansaço e na infelicidade nas conclusões.

No fim, os ganenses comemoraram a sua classificação mantendo o continente africano na Copa e os norte-americanos vão pra casa frustrados mas ao mesmo tempo orgulhosos com a sua grande evolução no futebol ou no soccer, como é chamado nos Estados Unidos, nos últimos anos.

Minha nota do jogo é 8,5 devido a equivalência dessas equipes em campo no jogo.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!

Seguindo agora com o encerramento dessa rodada decisiva para a Copa do Mundo, vamos para as súmulas e opiniões do Grupo H:

CHILE 1 X 2 ESPANHA
Estádio
: Loftus Versfel, em Pretória (AFS)
Data: 24/06/2010,
Juiz: Marco Rodriguez (MEX)
Auxiliares: Jose Luis Camargo e Alberto Morin
Público: Não divulgado.
Cartões amarelos: Ponce e Medel (CHI)
Cartões vermelhos: Estrada (38'/1ºT para o Chile)
Gols: Villa 24'/1ºT e Iniesta 36'/º1T (Espanha); Millar 2'/2ºT (Chile)
CHILE: Bravo; Medel, Ponce, Jara e Vidal; Estrada, Isla, Sánchez (Orellana - 20'/2ºT); Gonzalez (Millar - intervalo), Beausejour e Valdivia (Paredes - intervalo).
Técnico: Marcelo Bielsa
ESPANHA: Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Martinez - 28'/2ºT), Xavi e Iniesta; Fernando Torres (Fábregas - 9'/2ºT) e David Villa.
Técnico: Vicente del Bosque

Opinião: Um bom jogo. Os espanhóis, que precisavam da vitória, partiram com tudo para o ataque e os chilenos logo responderam na mesma moeda. Só não contavam com a incrível bizarrice do goleiro Bravo, que tentou afastar de carrinho e entregou de graça ao David Villa, que bateu de longe mesmo e por cobertura e fez um belo golaço.
O juíz também fez sua bizarrice ao expulsar o volante Estrada não pelas entradas grotescas, mas sim por um simples toque em Fernando Torres na área sem que o volante chileno o visse.
Com a expulsão, o Chile deu uma esfriadinha mas depois achou o seu gol de honra com o Rodrigo Millar em um chute da entrada da área que desviou em Piqué antes de entrar.
Sabendo então do empate da Suíça, as duas equipes passaram os últimos minutos da partida ensebando e carimbando a bola só pro juíz apitar o fim da partida.
No fim, todos felizes.

Minha nota do jogo é 7,5 pelo péssimo final de partida que estragou um belo jogo ofensivo.

SUÍÇA 0 X 0 HONDURAS
Estádio
: Free State, em Bloemfontein (AFS)
Data: 25/06/2010,
Juiz: Héctor Baldassi (ARG)
Auxiliares: Ricardo Casas e Hernan Maidana
Cartões amarelos: Gelson Fernandes (SUI); Thomas, Suazo, Chávez (HON)
SUÍÇA: Benaglio; Lichtsteiner, Von Bergen, Grichting e Ziegler; Inler, Huggel (Shaqiri, 32'/2ºT), Gelson Fernandes (Yakin, intervalo) e Barnetta; Derdiyok e NKufo (Frei, 24'/2ºT).
Técnico: Ottmar Hitzfeld
HONDURAS: Valladares; Sabillon, Chávez, Bernardez e Figueroa; Wilson Palacios, Thomas, Alvarez e Nuñez (Martinez, 22'/2ºT); Jerry Palacios (Welcome, 32'/2ºT), Suazo (Turcios, 41'/2ºT)
Técnico: Reinaldo Rueda

Opinião: Foi uma partida que daria um belo título de capa de livro "como não jogar bom futebol em 10 lições".
A Suíça tentava tudo na base das poucas estocadas no ataque e os hondurenhos, nem isso.
Pasmaceira no primeiro tempo e um pouco de emoção no segundo tempo com algumas chances de gol para os dois lados sem resultados efetivos.
Um empate justo nesse jogo que escancarou a incompetência suíça em atacar e a falta de evolução no futebol hondurenho, que assim como a Argélia, volta pra casa sem marcar um mísero golzinho.
Espanhóis e chilenos agradecem toda essa incompetência e esse show de horrores...

Minha nota do jogo é 7,5 pelo fato de ser bem divertido apesar do show de ruindades mostradas nessa partida.

Bem, a primeira fase da Copa chegou ao fim. Amanhã começa os jogos das oitavas-de-final, Agora todas essas seleções que estão na Copa terão que dizer este lema: "Minha Lei é Matar ou Morrer!!!"

Até amanhâ e boa sorte para essas seleções. Que vença o melhor!!!!

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!!

Seguindo a terceira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo, que chega ao seu fim, vamos as súmulas e opiniões do Grupo G:

PORTUGAL 0 X 0 BRASIL
Estádio
: Moses Mabhida, em Durban (AFS).
Data: 25/6/2010
Árbitro: Benito Archundia (MEX)
Auxiliares: Hector Vergara (CAN) e Marvin Torrentera (MEX)
Público: 62.712 presentes
Cartões amarelos: Duda, Tiago, Pepe e Fabio Coentrão (POR); Luis Fabiano, Juan e Felipe Melo (BRA)
PORTUGAL: Eduardo, Ricardo Costa, Bruno Alves, Ricardo Carvalho e Fabio Coentrão; Pepe (Pedro Mendes 18'/2ºT), Duda (Simão 8'/2ºT), Raul Meireles (Miguel Veloso 38'/2ºT) e Tiago; Cristiano Ronaldo e Danny -
Técnico: Carlos Queiroz.
BRASIL: Julio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo (Josué 44'/1ºT), Daniel Alves e Julio Baptista (Ramires 37'/2ºT); Nilmar e Luis Fabiano (Grafite 39'/2ºT) -
Técnico: Dunga

Opinião: Jogo muito ruim e com pouca emoção em campo. Sabendo de antemão que estavam praticamente classificados, as duas equipes resolveram marcar muito e criar pouco, proporcionando entradas ríspidas e violentas dos dois lados. No primeiro tempo, o Brasil foi um pouco melhor que Portugal, mas, no segundo tempo as coisas se inverteram.
Os portugueses tiveram boas chances para marcar mas não foram competentes e os brasileiros só interessavam-se em dar toques curtos e sem criatividade nenhuma, tendo o resultado de empate justo, que não agradou a torcida presente ao estádio.

Minha nota do jogo é 4 pela pouca vontade das equipes em fazer os gols. Respeito de mais e jogo de menos.

COREIA DO NORTE 0 X 3 COSTA DO MARFIM
Local: Estádio Mbombela, em Nelspruit (África do Sul)
Data: 25/6/2010
Árbitro: Undiano Malenco (ESP)
Assistentes: Fermín Ibañez (ESP) e Juan Carlos Jiménez (ESP)
Público: 34.763 presentes
Gols: Yaya Touré 13'/1ºT, Romaric 19'/1ºT e Kalou 36'/2ºT (Costa do Marfim)
COSTA DO MARFIM: Barry, Eboué, Kolo Touré, Zokora e Boka; Romaric (Doumbia 34'/2ºT), Yaya Touré e Tioté; Keita (Kalou 19'/2ºT), Gervinho (Dindane 19'/2ºT) e Drogba -
Técnico: Sven-Goran Eriksson.
COREIA DO NORTE: Ri Myong-Guk, Cha Jong-Hyok, Pak Chol-Jin, Ri Jun-Il, Ji Yun-Nam e Ri Kwang-Chon; An Young-Hak, Pak Nam-Chol, Hong Yong-Jo e Mun In-Guk (Choe Kum-Chol 21'/2ºT); Jong Tae-Se -
Técnico: Kim Jong-Hun.

Opinião: Era uma missão muito dificil para os marfinenses conseguirem passar de fase, mas fizeram uma bela partida encerrando com dignidade a sua participação nesta Copa do Mundo. Poderia ter sido melhor se aproveitassem todas as chances de gol criadas, mas chutaram várias bolas na trave.
Quanto aos norte-coreanos, pouco mostraram nessa Copa. Mas, se essa seleção puder se abrir para o mundo exterior e jogar com equipes fortes no futuro, talvez poderá encontrar o caminho da evolução no futebol assim como a co-irmã do sul encontrou. As pedras são muitas, o caminho é longo, mas o destino pode ser bom para os norte-coreanos, que estão muito fechados em seu próprio casulo.

Minha nota do jogo é 7 pelo fato das duas equipes quererem terminar a Copa com dignidade.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Floriano, O Marechal das Vitórias


Os homens, ao longo de sua existência constroem sua história. A maioria, quando falece cai num esquecimento tal que, se não houver momentos nos quais possam voltar à tona, continuarão no sepulcral vazio a que foram “condenados” pelos seus semelhantes. Essa talvez seja a história de Floriano Peixoto Corrêa, o “Marechal da Vitória”, cuja vida, em rápidos lances procuraremos mostrar.
Não pense o leitor que estamos tentando resgatar a memória de um dos primeiros presidentes da República Brasileira, pois que, seu cognome era “Marechal de Ferro”. Nossa intenção é resgatar a memória de FLORIANO PEIXOTO CORRÊA, um nome que, nas primeiras décadas do século XX fez nome e história no futebol brasileiro.

Floriano nasceu no dia 14 de maio de 1903, na fazenda da “Casca” no município de Itapecerica, MG. Era filho de Francisco Antunes Corrêa e de Dª Maria do Carmo Diniz Corrêa. Seu pai era um republicano de quatro costados e admirador do Marechal Floriano Peixoto. Como o filho nascera forte e robusto, o pai, que desde logo o queria militar, batizou-o com o mesmo nome do Marechal.
Floriano fez o curso primário em Lavras. Na escola mostrou-se um bom jogador de futebol. Tinha também inclinação para o boxe, mas um incidente o fez encerrar precocemente a carreira: num improvisado “combate”, com um potente soco arrancou dois incisivos de um primo de um colega de classe, que se fazia “empresário”. Como a vítima era filho de importante político local, a carreira terminou.
Em 1916, terminados os estudos primários, vai para Barbacena onde matricula-se no Colégio Militar. Naquela cidade jogou no Infantil Futebol Clube, no Mayrinck Futebol Clube e no Paisandú. Segundo sua palavras “cuidava mais do material de futebol do que dos próprios livros”.
No ano de 1919, Floriano, admirado pelos feitos dos gaúchos, resolve pedir transferência para o Colégio Militar de Porto Alegre. Ali, o bom futebol de Floriano o faz integrar o Sport Club Internacional, pelo qual disputou o primeiro campeonato oficial de sua vida.
Com a morte de seus pais, em 1920, Floriano fica sem condições de prosseguir seus estudos e desliga-se do Colégio Militar. Vai então para Caxias do Sul onde integra a equipe do Esporte Clube Juvenil. Apesar do futebol ainda ser considerado amador, pagava-se certa remuneração aos atletas.

De Caxias, depois de perder a classificação para o rival Juventude, Floriano retorna a Porto Alegre e vai jogar pelo Esporte Clube Porto Alegre, disputando o campeonato daquele ano, sendo vice-campeão. Passa, a seguir para o Grêmio de Futebol Portoalegrense, onde sagra-se campeão no ano de 1923. Foi convocado para o combinado gaúcho que disputou, em São Paulo, o Campeonato Brasileiro de Seleções. Os gaúchos foram eliminados.
Decidido a retornar a vida militar, assentou praça na 8ª Cia. de Metralhadoras Pesadas e nessa condição foi convocado pela Liga de Esportes do Exército para fazer parte do selecionado desta Arma para disputar com a Marinha a supremacia do futebol militar. Em jogo realizado no Estádio da Gávea, a Marinha foi derrotada por 2 a 1.
No ano seguinte, 1924, foi transferido para o 3º RI, sediado na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Logo que chegou à então capital federal, Floriano foi convidado pelos dirigentes do Fluminense para defender o tricolor das Laranjeiras. Sua estréia foi num jogo contra o Bangu. Depois de um empate em 4 a 4 no primeiro tempo, o tricolor acabou vencendo por 6 a 5. Seu futebol foi bastante elogiado. Ao final do torneio, o Fluminense tornou-se o primeiro campeão da recém fundada Associação Metropolitana de Esportes Atléticos – AMEA. Essa conquista fez com que os dirigentes tricolores providenciassem sua baixa do Exército. Passa então a morar na sede do clube e tem suas despesas pagas pelos diretores do “Pó de Arroz”.

Em 1925 continua no Fluminense onde é vice-campeão da AMEA. Foi convocado por esta entidade para a disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções. Foram dois jogos contra São Paulo: no primeiro um empate de 1 a 1; no segundo a vitória carioca por 3 a 2.
Seu futebol seguia vistoso e ele ganha o apelido de “Doutor da Bola”. Com isso foi convocado pela então Confederação Brasileira de Desportos – CBD para a seleção brasileira que disputaria o VIII Campeonato Sul Americano de Futebol a ser realizado em Buenos Aires. Apesar de vários contratempos, devido a falta de disciplina no comando da delegação, o selecionado nacional estreou vencendo o Paraguai por 5 a 2. No segundo jogo, uma derrota vergonhosa. Perdemos de 4 a 1 para a Argentina. No terceiro jogo, nova vitória contra o Paraguai, desta vez por 3 a 1. No jogo final, o de desempate com a Argentina, o Brasil cedeu o empate em 2 gols, após estar vencendo por 2 a 0. Com isso a Argentina venceu o torneio.

No ano de 1926, para amenizar a crônica dificuldade financeira por que passava, Floriano, através dos dirigentes tricolores, consegue um emprego na administração do “Jornal do Comércio”. A par disto continua jogando e é promovido a capitão do escrete guanabarino. Nessa condição disputa o campeonato de Seleções daquele ano, que foi vencido pelos paulistas. Contudo, sagra-se campeão desta disputa, em 1927, em jogo que foi assistido por Washington Luis, então Presidente da República.
Apesar de todo o sucesso, Floriano que, na véspera de um importante jogo contra o América, havia rompido seu relacionamento amoroso com a paixão de sua vida – Carmem – foi acusado de “vender-se” ao adversário, não obstante ter esforçado-se para conseguir o empate naquele jogo. Este acontecimento marcou muito a vida de Floriano que então resolveu abandonar o tricolor.
Iniciou o ano de 1928 pensando em não jogar mais futebol. No entanto, por ironia do destino, foi convidado pelo América para fazer parte de sua equipe. E, no América, sagra-se campeão de 1928, ganhando a alcunha pela qual passou a ser conhecido: “MARECHAL DA VITÓRIA”. Também neste ano foi novamente campeão brasileiro.

O ano de 1929 reservava outro dissabor para Floriano. O América qualificou-se para disputar com o Vasco da Gama, a final do campeonato. Foi marcada uma “melhor de três” a ser realizada nas Laranjeiras. Depois do primeiro jogo, que terminou empatado em 1 a 1, Floriano foi procurado por um homem chamado Leonardo Fallabela que lhe propôs um negócio: a confecção de um álbum que destacaria a equipe vencedora. O tal homem insinuou que seria “comercialmente” mais interessante se o Vasco fosse o vencedor, pois a colônia portuguesa no Rio de Janeiro era grande. Depois do segundo jogo, que também terminou empatado em 1 a 1, o tal Fallabela, deu-se as claras: ofereceu 10 contos de réis para Floriano entregar o jogo, o que foi por ele prontamente repelido. Veio o jogo decisivo e nele o Vasco aplicou uma goleada de 5 a 0 sobre o América. Foi a gota d’água que faltava para acusarem-no de venal. Dessa forma, Floriano viu-se fora do América.
Essa situação trouxe-lhe de volta o propósito de abandonar o futebol. Estava resoluto a não mais jogar no Rio de Janeiro, quando foi convidado a envergar a jaqueta do São Cristóvão de Futebol e Regatas, pelo qual jogou o campeonato de 1930. No entanto, o desgosto era grande e Floriano resolveu abandonar o futebol carioca. Partiu em viagem para Belo Horizonte. Visitou a terra nata que há tempos não via e esteve em Carmo da Mata, onde era vigário seu tio materno, o Pe. Galdino Ferreira Diniz.

De Minas foi para São Paulo, onde pretendia visitar outros parentes. A convite dos dirigentes do Barretos Futebol Clube defendeu as cores desse clube por vários meses. Estava na quietude da paz interiorana, desejoso de tornar-se esquecido, quando recebeu um telegrama de Urbano Caldeira para ir morar em Santos e jogar pelo alvinegro praiano. Deixou Barretos em 1º de janeiro de 1931, após atuar num jogo de despedida entre o Barretos F. Clube e a A. A. Bandeirantes, recebendo a renda do jogo como prêmio pelos três meses de sua dedicação àquele clube.
Em Santos, além de jogar pelo alvinegro, Floriano passou a exercer as funções de corretor de café da firma S. A. Levy.
Mesmo em Santos, Floriano não ficou livre de ser envolvido em tentativa de suborno. O Santos disputava como o São Paulo da Floresta o título de 1931. Para tornar-se campeão, o time da hoje Vila Belmiro precisava vencer o Juventus, na Mooca e contar com a derrota do São Paulo para o Corintians, em jogo no Parque São Jorge. Os dirigentes do Santos encarregaram o jogador Feitiço de subornar três atletas juventinos. Indo a São Paulo para cumprir a missão, Feitiço deu carona à Floriano e contou-lhe o plano. Já calejado com os fatos ocorridos no Rio, Floriano conseguiu dissuadir o colega da empreitada e acabaram combinando que o produto do suborno seria por eles gasto em uma bela farra. No dia da decisão o Santos não passou de um empate em 1 a 1 com o “Moleque Travesso” e o São Paulo abateu o Corintians pelo placar de 4 a 1, sagrando-se campeão. E foram os dois para a farra!
O caso foi parar na Comissão de Justiça da Associação Paulista de Esporte Atléticos – APEA -, mas o inquérito acabou arquivado por falta de provas. No entanto, Floriano perdeu o emprego de corretor de café e retirou-se, de novo, para Barretos, de onde foi chamado de volta a Santos para, de novo jogar pela equipe praiana, mas agora na condição de jogador profissional.
Estava Floriano em plena atividade quando estourou a Revolução Constitucionalista de 1932. Apesar de filho de outro Estado que se encontrava em lado oposto, Floriano lutou por São Paulo na condição de soldado do 7º BCR, participando efetivamente dos combates.

No ano de 1933 Floriano publicou GRANDEZAS E MISÉRIAS DO NOSSO FUTEBOL (Flores & Mano Editores, Rio de Janeiro), livro no qual contou todo os lances de sua atribulada vida de atleta, citando nominalmente os dirigentes que tanto lhe fizeram sofrer.
Nesse mesmo ano vem para Minas e torna-se jogador do Clube Atlético Mineiro, participando das temporadas de 1933, 1934 e 1935. Como jogador não conseguiu ser campeão. Entretanto, em 1936, como técnico, deu ao Atlético e a Minas Gerais, o seu primeiro título de expressão, que foi o de CAMPEÃO DOS CAMPEÕES (o Atlético jogou contra o Rio Branco, campeão capixaba, com o Fluminense, campeão carioca e com a Portuguesa de Desportos, campeão paulista), fato enaltecido no hino do Galo Mineiro.
Infelizmente Floriano morreu jovem. Depois de atuar no Atlético retornou ao Rio de Janeiro e contraiu uma tuberculose pulmonar, doença que era terrível àquele tempo. Com o fito de tratar-se foi para Nice, na França, para uma temporada. Depois rumou para Dacar, no Senegal, então colônia francesa onde, para alguns, com o organismo debilitado e a saúde cada vez mais precária teria morrido. Há outros que afirmam que sua morte ocorreu em Oran, Marrocos, igualmente colônia francesa. Morreu em 19 de setembro de 1938.
Findava-se uma vida cheia de lutas e desafios.
Na passagem dos 70 anos do seu desaparecimento, fica registrada a homenagem dos conterrâneos aquele que foi o maior atleta nascido no torrão itapecericano, como preito de resgate a sua memória, para que nunca fique esquecida.

Arquivo: Constantino Barbosa, Itapecericano, Advogado, Professor, Mestre em Direito. Autor em parceria com D. Gil Antônio Moreira de “Itapecerica, sua fé, sua música: história eclesiástica de Itapecerica “ e autor de “União Esporte Clube (Itapecerica): retratos de uma história, 1938-197


Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!

Seguindo as análises e súmulas da terceira rodada, agora iremos para o grupo F:

ESLOVÁQUIA 3 X 2 ITÁLIA
Estádio:
Ellis Park, Johannesburgo (AFS)
Data: 24/6/2010 -
Árbitro: Howard Webb (ING)
Auxiliares: Darren Cann (ING) e Michael Mullarkey (ING)
Público: 53.412 presentes
Cartões amarelos: Vittek, Strba, Pekarik e Mucha (SLK); Cannavaro, Chiellini, Pepe e Quagliarella (ITA)
Gols: Robert Vittek aos 24’/1T e aos 28’/2T e Kamil Kopunek aos 43’/2T (Eslováquia); Antonio di Natale aos 35’/2T e Fabio Quagliarella aos 48'/2T (Itália)
ESLOVÁQUIA: Mucha, Pekarik, Strba (Kopunek 42'/2ºT), Skrtel e Durica; Kucka, Stoch, Hamsik, Jendrisek (Petras 48'/2ºT) e Zabavnik; Vittek (Sestak 47'/2ºT)
Técnico: Vladimir Weiss.
ITÁLIA: Marchetti, Zambrotta, Chiellini, Cannavaro e Criscito (Maggio - Intervalo); Gattuso (Quagliarella- Intervalo), De Rossi e Montolivo (Pirlo 11'/2ºT); Di Natale, Pepe e Iaquinta - Técnico: Marcello Lippi.

Opinião: Esse jogo deu-me a entender que a Itália cavou sua própria sepultura nesse Mundial. Afinal de contas, só precisava de um mísero empate com gols pra conseguir a vaga e tinha tudo pra conseguir isso. Mas para desespero da sua torcida, a zaga italiana entregou o ouro como nunca e o técnico Marcello Lippi mexeu tardiamente na equipe e colocando o Pirlo em campo pra tentar alguma coisa. Ele bem que tentou, mas uma andorinha só não faz verão.
E a Eslováquia, claro, agradeceu os belos presentes dos italianos e marcaram os gols que tanto precisavam, especialmente o Vittek que com seus dois gols no jogo virou artilheiro da Copa junto com o Higuaín. Que moral!!!
E eles souberam também resistir as investidas desesperadas dos italianos que até conseguiram marcar um belo gol de fora da área feito pelo Quagliarella no final do jogo. Mas era tarde demais para outra coisa e os eslovacos em sua primeira Copa do Mundo fazem história com a classificação fantástica e sendo os responsáveis pela eliminação não de um timinho qualquer, mas de um atual campeão do mundo e agora esperam a Holanda para o duelo das oitavas-de-final. Já a Itália volta para casa estraçalhada e com seu orgulho na lama, terminando em um humilhante último lugar atras até da Nova Zelândia!!!
Cá pra nós, os italianos teriam que agradecer a falha do goleiro Villar no jogo contra o Paraguai e aquele pênalti esquisito contra a Nova Zelândia por não ter acontecido o pior que é ficar sem ponto algum na Copa. E juntamente com a França entraram na história pela porta dos fundos sendo os únicos detentores do título e do vice-campeonato a cair na primeira fase em uma Copa seguinte. Que Coisa...

Mas, minha nota do jogo é 9,5 pelas incríveis emoções e pelo belo jogo de futebol que as equipes exibiram no estádio brindando um bom público.

PARAGUAI 0 X 0 NOVA ZELÂNDIA
Estádio: Peter Mokaba, em Polokwane (AFS)
Data: 23/6/2010
Árbitro: Yuichi Nishimura (JAP)
Auxiliares: Toru Sagara (JAP) e Jeong Hae-Sang (COR)
Público: 34.850 presentes
Cartões amarelos: Victor Cáceres e Santa Cruz (PAR); Nelsen (NZL)
PARAGUAI: Villar, Caniza, Júlio Cáceres, Da Silva e Morel Rodríguez; Victor Cáceres, Riveros e Vera; Cardozo (Barrios 22/2ºT), Valdez (Benítez 23/2ºT) e Santa Cruz
Técnico: Gerardo Martino.
NOVA ZELÂNDIA: Paston, Reid, Nelsen, Vicelich e Smith; Bertos, Elliot, Lochhead, Fallon (Wood 24/2ºT) e Killen (Brockie 33/2ºT); Smeltz
Técnico: Ricki Herbert.

Opinião: Um jogo muito fraco e pobre de emoções. Os paraguaios só tentaram apenas uns poucos arremates de longe e os neo-zelandeses só tentavam bolas para a área sem sucesso. No segundo tempo, as equipes pouco chegavam ao gol e terminaram apenas tocando a bola de um lado para outro, satisfeitos com o empate que classificava os paraguaios para enfrentarem os japoneses nas oitavas-de-final e que encheria os neo-zelandeses de orgulho pelo bom desempenho apesar da desclassificação.
Afinal, todos achavam que essa equipe seria um saco de pancadas e de bônus para as outras equipes do grupo, mas nada disso aconteceu. Muito pelo contrário.
Arrancou três bons empates e ainda terminou na frente do atual campeão do mundo. Para os Kiwis, foi um feito e tanto. Parabéns a eles!!!

Minha nota desse jogo é 4 pelas parcas emoções que esse jogo teve.

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!!

Seguindo a terceira rodada desta Copa do Mundo, iremos agora falar sobre as opiniões do Grupo E e registrar as súmulas deste:

CAMARÕES 1 X 2 HOLANDA
Estádio: Green Point, Cidade do Cabo, África do Sul
Data: 24/6/2010
Árbitro: Pablo Pozzo (CHI)
Auxiliares: Patricio Bassualto (CHI) e Francisco Mondria (CHI)
Cartões Amarelos: Kuyt, Van der Vaart, Van Bronckhorst(HOL); Nkoulou, M'bia (CAM)
Gols: Samuel Eto'o aos 20’/2T (Camarões); Van Persie aos 36’/1T e Klas Jan Huntelaar aos 38’/2T (Holanda)
CAMARÕES: Hamidou Souleymanu; Geremi, Nkoulou (Song, 28'/2ºT), M'bia e Assou-Ekotto; Nguemo, Chedjou, Bong (Aboubakar, 10'/2ºT) e Makoun; Eto'o e Choupo-Moting (Idrissou, 26'/2ºT).
Técnico: Paul Le Guen.
HOLANDA: Stekelenburg, Boulahrouz, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder; Kuyt (Elia, 21'/2ºT), Van der Vaart (Robben, 27'/2ºT) e Van Persie (Huntelaar, 13'/2ºT).
Técnico: Bert van Marwijk.

Opinião: Um jogo onde nada mais valia. Para a Holanda, o primeiro lugar estava praticamente garantido e para Camarões só restaria apenas terminar a Copa com a maior honra possível. Bem que o Van Der Vaart tentou dar uma ajudazinha aos camaroneses ao fazer um pênalti bizarro colocando a mão na bola que o Eto´o converteu. Mas com a entrada de Robben, a Holanda melhorou e conseguiu a vitória através de seu chute na trave bem aproveitada por Huntelaar no rebote. Uma campanha perfeita para a Holanda e decepcionante para os camaroneses, que vieram para ser uma grande força e acabou sendo o saco de pancadas do grupo.

Minha nota é 7 pela morosidade dos dois times no jogo.

DINAMARCA 1 X 3 JAPÃO
Local:
Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo (AFS)
Data: 24/6/2010
Árbitro: Jerome Damon (AFS)
Auxiliares: Celestin Ntagungira (RUA) e Enock Molefe (AFS)
Público: Não Divulgado
Cartões amarelos: Endo (JAP), Nagatomo (JAP), Kroldrup (DIN), Christian Poulsen (DIN), Bendtner (DIN).
Gols: Honda 17'/1ºT, Endo, 27'/1ºT e Okazaki 41'/2T (Japão); Tomasson, 35'/2ºT (Dinamarca)

DINAMARCA: Sorensen; Jacobsen, Agger, Kroldrup (Larsen, 10'/2ºT) e Simon Poulsen; Christian Poulsen, Jorgensen (Jakob Poulsen, 33'/1ºT) e Kahlenberg (Eriksen, 18'/2ºT); Rommedahl, Tomasson e Bendtner.
Técnico: Morten Olsen.
JAPÃO: Kawashima; Komano, Nakazawa, Tulio Tanaka e Nagatomo; Abe; Hasebe, Matsui (Okazaki, 29'/2ºT), Endo e Okubo (Konno, 43'/2ºT); Honda.
Técnico: Takeshi Okada.

Opinião: Um jogo que todo mundo esperava que as equipes atacassem o tempo todo. E japoneses e dinamarqueses não decepcionaram. Foram as bolas paradas que decidiram o jogo e a vaga para os japoneses com duas belas cobranças de falta nos primeiros 30 minutos.
A Dinamarca, então, passou a colocar bolas alçadas na área mas sem sucesso e só marcou o seu gol através de Tomasson, que conseguiu consertar o seu próprio erro na cobrança do pênalti pegando o rebote do mesmo e marcando. Mas o Japão deu o golpe fatal no final do jogo em uma linda jogada de Honda onde deu um drible desconcertante no zagueiro e deixou o goleiro no chão antes de Okazaki mandar a bola para o fundo do gol.
O Japão conseguiu sua inacreditável classificação contra todos os prognósticos possíveis e os dinamarqueses voltam para casa lamentando muito das bizarrices cometidas pelos seus zagueiros nos jogos anteriores que custaram a vaga.

Minha nota do jogo é 9 pela incrível qualidade técnica mostrada pelos japoneses nessa partida.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!

Seguindo as definições, vamos agora para as súmulas e opiniões dos jogos da terceira rodada do Grupo D:

GANA 0 X 1 ALEMANHA
Estádio
: Soccer City, em Johannesburgo (AFS)
Data: 23/06/2010,
Juiz: Carlos Eugênio Simon (BRA)
Auxiliares: Altemir Hausmann (BRA) e Roberto Braatz (BRA)
Público: 83.391 presentes.
Cartão Amarelo: Ayew (GAN); Müller (ALE)
Gol: Özil, 14'/2ºT (Alemanha)
GANA: Kingson; Sarpei, Jonathan, Mensah e Pantsil; Annan, Prince, Asamoah, Ayew(Adiyiah, 45'/2ºT)e Tagoe (Muntari, 11'/2ºT); Gyan(Amoah, 36'/2ºT).
Técnico: Milovan Rajevac.
ALEMANHA: Neuer; Lahm, Friedrich, Mertesacker e Boateng (Jansen, 27'/2ºT); Schweinsteiger(Kros, 35'/2ºT), Khedira, Özil e Müller (Trochowski, 22'/2ºT); Podolski e Cacau. Técnico: Joachim Löw.

Opinião: Um jogo morno até. Ambas as equipes jogaram uma partida sem pressa e com igualdade de condições. No primeiro tempo, houve até bons ataques de ambos os lados mas o gol teimava em não sair e na etapa final, os alemães utilizaram seu velho jogo metódico e acharam o seu gol com um lindo chute de fora da área de Ozil que desviou em um zagueiro e matou o goleiro Kingson. Depois, os alemães recuaram e os ganenses foram pra cima, mas quando souberam dos gols da Austrália sobre os sérvios, diminuiram o rítmo e também se postaram atrás, garantindo a derrota de pouco para a sua classificação. No fim, todos felizes e contentes por garantirem suas vagas para a próxima fase. Os alemães terão uma carne de pescoço no domingo, onde enfrentarão os ingleses e os ganenses enfrentarão os norte-americanos em um jogo que promete ser interessante e muito divertido.

Minha nota do jogo é 7 pela morosidade das equipes na partida.

AUSTRÁLIA 2 X 1 SÉRVIA
Estádio
: Mbombela Stadium, em Nelspruit (AFS)
Data: 23/6/2010 -
Arbitro: Jorge Larrionda (URU)
Auxiliares: Pablo Fandino (URU) e Mauricio Espinosa (URU)
Cartões amarelos: Carney, Wilkshire, Emerton (AUS); Lukovic (SER)
Gols: Cahill, 23'/2ºT (1-0) e Holman, 27'/2ºT (Austrália); Marko Pantelic, 38/2ºT (Sérvia)
Austrália: Schwarzer; Wilkshire (Garcia - 36/2ºT), Neill, Beauchamp e Carney; Culina, Valeri (Holman - 20/2ºT), Emerton e Bresciano (Chipperfield - 20/2ºT); Tim Cahill e Kennedy. Técnico: Pim Verbeek
Sérvia: Stojkovic, Ivanovic, Lukovic, Vidic e Obradovic; Kuzmanovic (Lasovic - 33/2ºT), Stankovic, Ninkovic, Krasic (Tosic - 16/2ºT) e Jovanovic; Zigic (Pantelic - 22/2ºT)
Técnico: Radomir Antic

Opinião: Foi um jogo agradável de se ver. Ambas as equipes precisavam vencer para continuar sonhando com a Copa embora para os australianos a missão era quase impossível. A Sérvia saiu atacando forte e perdendo um caminhão de gols no primeiro tempo. No segundo tempo, veio a bizarrice do dia em forma de uma substituição infeliz do técnico Antic ao tirar Krasic, até então o melhor em campo para colocar o fraco Tosic pra jogar. Os australianos aproveitaram-se dessa bizarrice do técnico para marcar seus dois gols. Um deles em um belo chute de fora da área de Holman.
Parecia que os australianos iriam renascer no jogo, mas uma falha bisonha de Schwarzer num chute de Tosic proporcionou a Pantelic marcar seu gol e enterrar de vez as esperanças australianas na Copa. No fim, o próprio Pantelic perdeu um gol incrível de dentro da área chutando erradamente e aniquilando as esperanças dos sérvios de continuar na Copa.
Os australianos sairam por causa do baile alemão e das expulsões toscas de Kewell e do próprio Cahill nos jogos anteriores, enquanto que os sérvios voltam pra Belgrado marcados pelos incríveis tocos de basquete na área que proporcionaram dois fáceis pênaltis para os adversários e pela expulsão besta do Lukovic no primeiro jogo que custaram caro a eles.

Minha nota do jogo é 8,5 pela emoção que as duas equipes produziram nesse jogo.

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!!

Seguindo a definição dos 16 finalistas das oitavas-de-final, veremos agora as súmulas e opiniões da impressionante terceira rodada do Grupo C:

ESLOVÊNIA 0 X 1 INGLATERRA
Estádio
:Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth (AFS)
Data: 24/6/2010
Árbitro: Wolfgang Stark (ALE)
Auxiliares:Mike Pickel (ALE) e Jan-Hendrik Salver (ALE)
Público: 36.893 presentes
Cartões amarelos: Jokic, Birsa e Dedic (ESL); Johnson (ING)
Gol: Defoe 21'/1°T (Inglaterra)
ESLOVÊNIA: Samir Handanovic, Brecko, Suler, Cesar e Jokic; Birsa, Koren, Radosavljevic e Kirm (Matavz 33'/2°T); Novakovic e Ljubijankic (Dedic 16'/2°T) -
Técnico: Matjaz Kek.
INGLATERRA: James, Johnson, Upson, Terry e Ashley Cole; Milner, Gerrard, Lampard e Barry; Rooney (Joe Cole 26'/2°T) e Defoe (Heskey 40'/2°T) -
Técnico: Fabio Capello.

Opinião: Foi uma partida de roer unhas para ambas as equipes. A Inglaterra tomou a iniciativa de sair atacando a todo custo já que o empate não bastava para eles. E tentaram e tentaram mas a Jabulani não queria entrar e os craques ingleses não atuaram bem de novo.
Somente os súditos da Rainha foram salvos graças ao menos badalado Defoe, que aproveitou um cruzamento da direita e marcou o gol que salvou-os de uma tragédia anunciada. Quanto aos eslovenos, a alegria da classificação inédita tinha se transformado em uma tristeza profunda pela eliminação em apenas 60 segundos. Logo teremos a resposta!!!

Minha nota do jogo é 9 pela incrível carga de dramaticidade e pela vontade forte dos ingleses para evitar uma tragédia maior mas agora irão encarar uma carne de pescoço nas oitavas-de-final.


ESTADOS UNIDOS 1 X 0 ARGÉLIA
Estádio
: Loftus Versfeld, em Pretória (AFS)
Data: 23/6/2010,
Árbitro: Franck De Bleeckere (BEL)
Auxiliares:Peter Hermans (BEL) e Walter Vromans (BEL)
Público: 35.827
Cartões amarelos: Altidore e Beasley (EUA); Yebda, Yahia e Lacen (AGL)
Cartões vermelhos: Yahia 47'/2ºT (AGL)
Gol: Donovan 46'/2ºT (Estados Unidos)
ESTADOS UNIDOS: Howard, Bornstein (Beasley 35'/2ºT), DeMerit, Bocanegra e Cherundolo; Bradley, Edu (Buddle 17'/2ºT), Dempsey e Donovan; Goméz (Feilharber - Intervalo) e Altidore Técnico: Bob Bradley.
ARGÉLIA: M'Bolhi, Boughera, Halliche e Yahia; Kadhir, Lacen, Yebda, Ziani (Guedioura 24'/2ºT) e Belhadj; Matmour (Saifi 40'/2ºT) e Djebbour (Ghezzal 21'/2ºT) -
Técnico: Rabah Saadane.

Opinião: Foi um jogo impróprio pra cardíacos. Os Estados Unidos resolveram partir logo pra cima mas quase foram surpreendidos pelo lindo voleio na trave de Djebbour. E logo o jogo virou aqueles tiroteios dos filmes de guerra com ataques dali e contra-ataques dali. No segundo tempo a ação continuava de alto nível e qualquer uma das duas seleções que marcaria o gol seria a classificada com a vitória inglesa sobre os eslovenos naquele momento.
Quando todos achavam que os americanos iriam para casa, eis que no ataque final, o goleiro solta um chute de Dempsey e Donovan marca o gol exatamente no último lance da partida apenas 60 segundos depois do outro jogo estar terminado.
O buzzer-beater existe no futebol? Donovan provou que sim e com essa jogada de último segundo, os americanos conseguiram uma inacreditável vaga e um inacreditável primeiro lugar do grupo roubando a vaga dos eslovenos. Tudo em 60 segundos.
Eles podem ir longe na Copa? Só a sequencia de jogos dirá.

Minha nota do jogo é 9,5 devido ao grande jogo que as equipes produziram e com um grand finale a altura.

OBS: Buzzer-beater é, na NBA, o termo que define a jogada de último segundo que define a partida geralmente apertada. Em outras palavras, é a cesta do estouro do cronômetro que decide o jogo.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!

Seguindo as definições dos 16 finalistas da Copa do Mundo, temos agora as súmulas e opiniões da terceira rodada do grupo B:

GRÉCIA 0 x 2 ARGENTINA
Estádio:
Peter Mokaba, Polokwane (AFS)
Data: 22 de junho de 2010,
Árbitro: Ravshan Irmatov (UZB)
Auxiliares: Rafael Ilyasov e Bakhadyr Kochkarov (UZB)
Cartões Amarelos: Katsouranis (GRE)
Gols: Demichelis, 33'/2ºT e Palermo, 43'/2ºT (Argentina)
GRÉCIA: Tzorvas, Vyntra, Karagounis, Papadopoulos e Torosidis (Patsa, 9'/2ºT); Moras, Sokratis, Katsouranis (Ninis, 9'/2ºT), Karagounis (Spyropoulos, intervalo) e Tziolis; Samaras
Técnico: Otto Rehhagel
ARGENTINA: Romero, Otamendi, Burdisso, Demichelis e Clemente Rodríguez; Bolatti, Verón e Maxi Rodríguez (Di María, 18'/2ºT); Messi, Agüero (Pastore, 31'/2ºT) e Milito (Palermo, 35'/2ºT)
Técnico: Diego Maradona

Opinião: Um jogo que indicava apenas uma coisa antes da bola rolar: uma goleada argentina e um show de Messi. A goleada não veio mais pela incrível retranca armada pela Grécia e pelas oportunidades perdidas de gol dos argentinos. Quando soube do resultado favorável do outro jogo, os gregos resolveram então partir para o ataque, chegando a dar alguns sustos na zaga argentina, mas nada de tão perigoso. Foi aí então que Messi surgiu para fazer a diferença no jogo tendo participação decisiva nos dois gols argentinos. No primeiro, cobrou o escanteio para a cabeçada de Demichelis e no segundo, partiu com a bola dominada deixando três gregos pelo caminho e batendo forte de pé esquerdo. O goleiro Tzorvas fez grande defesa e Palermo, no rebote, empurrou para o gol entrando para a história das Copas como um dos jogadores mais velhos a marcar gols. (36 anos de idade).
Depois disso, o jogo deu uma esfriada e o apito do juíz trilou, dando a classificação argentina e o primeiro lugar do grupo para os hermanos. Quanto aos gregos, estes cairam de cabeça erguida e com uma campanha melhor do que todos esperavam.

Minha nota do jogo é 8,5 pelo fato dos argentinos terem jogado muito bem e os gregos terem valorizado mais ainda essa vitória portenha. Que venha o México na próxima fase!!!

NIGÉRIA 2 x 2 COREIA DO SUL
Estádio
: Durban Stadium, em Durban (AFS)
Data: 22/6/2010,
Árbitro: Olegário Benquerença (POR)
Auxiliares: Bertino Miranda e José Cardinal (POR)
Público presente: 61.784 pessoas
Cartões amarelos: Enyeama, Ayila, Obasi (NIG); Kim Nam-Il (COR).
Gols: Kalu Uche aos 12’/1T e Yakubu Aiyegbeni (pênalti) (Nigéria); Lee Jung-Soo aos 38’/1T e Park Chu-Young aos 9’/2T (Coreia do Sul)
NIGÉRIA: Enyeama, Odiah, Yobo (Echiejile, intervalo), Shittu e Afolabi; Ayila, Etuhu, Obasi e Uche; Kanu (Martins, 12'/2ºT) e Aiyegbeni (Obinna, 25'/2ºT).
Técnico: Lars Lagerbäck.
COREIA DO SUL: Jung Sung-Ryong, Cha Du-Ri, Cho Yong-Hyung, Lee Jung-Soo e Lee Young-Pyo; Ki Sung-Yueng (Kim Jae-Sung, 41'/2ºT), Kim Jung-Woo, Lee Chung-Yong e Park Ji-Sung; Yeom Ki-Hun (Kim Nam-Il, 19'/2ºT) e Park Chu-Young (Kim Dong-Jin, 47'/2ºT).
Técnico: Huh Jung Moo.

Opinião: Belo jogo!!! As duas seleções mostraram garra, ousadia de atacar e brindaram o público com uma emoção alucinante do início ao fim. Os nigerianos sairam na frente com um gol rápido de Uche e esperavam somente que os argentinos fizessem logo o gol contra os gregos para ajudá-los na classificação. Mas não contava com a força de vontade dos sul-coreanos para empatar o jogo com um gol meio esquisito de Jung-Soo e logo depois conseguir a incrível virada através de uma falta bem cobrada por Park Chu-Young no canto. Nesse meio tempo, os argentinos tinham marcado o primeiro gol contra a Grécia e sabendo disso, os nigerianos retomaram o ataque e desperdiçaram várias oportunidades, inclusive o gol mais feito de toda a Copa do Mundo pelo Yakubu Ayegbeni, que com o gol a sua frente e livre na pequena área, fez o mais difícil e o mais inacreditável. Chutou para fora a bola.
Mas a bizarrice ainda estava por vir. Uma bola toda dele e o que o nosso zagueiro Kim Nam-Il faz? Deixa o Obasi ficar na frente dele e acerta uma incrível e grotesca rasteira dentro da área cometendo um grotesco pênalti. O Yakubu bateu bem e marcou o gol de empate.
Depois de várias tentativas frustradas para marcar o gol da classificação, o jogo termina e os nigerianos caem em prantos lamentando o caminhão de oportunidades perdidas. Já os sul-coreanos comemoraram a classificação depois desse belo susto, porém com justiça.

Minha nota pra esse jogo é 9,5 pela incrível carga de dramaticidade e pela emoção nesse jogo nunca visto. Sem dúvida, um dos mais fortes candidatos aos 10 melhores jogões da Copa do Mundo. E que venha os uruguaios para outro duelo das oitavas-de-final.

Engenho de Dentro A.C.

Apelido: Engenho de Dentro
Nome Real: Engenho de Dentro Atlético Clube
Fundação: 03/11/1912
Estádio: Campo da Rua Engenho de Dentro,atual Adolfo Bergamini. Em 1946, o campo passou para a Rua Henrique Scheid / Rio de Janeiro
Uniforme: verde, preto, amarelo e vermelho.

Principais Títulos
Campeonato Carioca da LMDT*: 1925[*].
Campeonato Carioca da Segunda Divisão (AMEA): 1932.
[*] Com a fundação da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (AMEA) por dissidentes da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), em 1924, dois campeonatos cariocas paralelos foram disputados de 1924 até 1932. O da AMEA e o da LMDT. No entanto, a atual Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, (FFERJ), só lista em sua cronologia oficial o ano de 1924, o único com um participante considerado grande (o Vasco).
Tricampeão da Liga Suburbana: 1916, 1917, 1918;
Vencedor do Torneio Início da Série C da LMDT (Liga Metropolitana de Desportos Terrestres): 1924
Campeão da 1ª divisão da Série C (disputando o título máximo com o Vasco e o Bonsucesso, Campeões das serie A e B): 1924;
Campeão da Sub-liga Carioca: 1935;
Campeão Carioca pela FAS (Federação Atlética Suburbana): 1937 e 1939;
Campeão Carioca pelo Departamento Autônomo (Primeiro Campeão do DA): 1949

COCOTÁ (RJ) 2 x 2 ENGENHO DE DENTRO (RJ)
Data: 12/03/1933
Amistoso Estadual
Local: Campo do Cocotá, Ilha do Governador, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Argentino Trindade
Gols: Paranhos e Rufino (Cocotá); Antônio e Rubem (Engenho de Dentro)
COCOTÁ: Walter, Lydio e André; Cazusa, Durvalino e Humberto; Eloy, Paranhos, Walter II, Rufino e Aurélio.
ENGENHO DE DENTRO: Oswaldo, Ary ( Hildegardo) e China; Rubem, Adoniro e Quino; Vinte-e-Oito, Lessa, Manolo, Antônio e Cyrillo Campello “Jaguarão”.

RIVER (RJ) 1 X 3 ENGENHO DE DENTRO (RJ)
Data: 17/08/1930
Campeonato Carioca 2ª Divisão (AMEA)
Local: Campo da Rua João Pinheiro / Piedade
Árbitro: Narciso Verdejo (Carioca F.C.), depois Manuel Dias André
Gols: João; Lúcio penalti, Waldemiro e Joaquim
RIVER: Capito, Pery e Bolão, Orestino, Yayá e Amaro, Júlio, Bebeto, Eraldo, João e Allemão
ENGENHO DE DENTRO: Allemão, Virada e Christovão, Angelo, Faria e Lúcio, Waldemiro, Lessa, Castilho, Bilú e Joaquim

ENGENHO DE DENTRO (RJ) 1 x 2 ANDARAHY (RJ)
Data: 31/04/1933
Campeonato Carioca (AMEA)
Local: Campo da Rua Engenho de Dentro
Árbitro: Alfredo Gilbert
Gols: Arriaga; Chagas, Bianco
ENGENHO DE DENTRO: Quim, Antonio II e Virada, Adomiro e Quirino, Lessa, Antonio, Manolo, Arriaga e Jaguarão
ANDARAHY: Aldemar, Mineiro e Dondon, Ferro, Bethuel e Veranotti, Chagas, Bhiano, Romualdo, Bianco e Ávila

MAVILIS (RJ) 2 X 2 ENGENHO DE DENTRO (RJ)
Data: 21/05/1933
Campeonato Carioca (AMEA)
Local: Campo do Retiro Saudoso / Caju
Árbitro: Pedro Gomes de Carvalho
Gols: Honorino, Prisca; Mário (2),
MAVILIS: Medonho, Nenem e Paguet, Camisa, Silverio (Annibal), Pequenino, Araujo, Herve (Prisca), Honorino e Camarinha
ENGENHO DE DENTRO: Walter, Virada e China, Rubens, Adonilo e Quino, Mário, Marinho, Antonio II, Antonio e Adherne

ENGENHO DE DENTRO (RJ) 3 x 3 SELEÇÃO DA AMEA (RJ)
Data: 21/01/1934
Amistoso Estadual
Local: Campo do Engenho de Dentro
Árbitro: Waldemiro Liotti
Gols: Antonio (2), Cavallaria; Virada (2), Hermes
ENGENHO DE DENTRO: Walter, Gallego (Rubens) e Pita, Edmundo, Olavo e Quino, Mário, Paranhos, Cavallaria, Antonio e Aderne
SELEÇÃO DA AMEA: Zezé, Badu e Dondon, Mosqueira, Adonilo e Alfredo, Virada, Lilino, Hermes, Jaime e Arriaga

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!!

Hoje começa a se definir os 16 participantes das oitavas-de-final através da última rodada e agora nesse post liberaremos as súmulas da terceira rodada do Grupo A:

MÉXICO 0 X 1 URUGUAI
Estádio
: Royal Bakofen, Rustemburgo (AFS)
Data: 22/6/2010
Árbitro: Viktor Kassai (HUN)
Auxiliares: Gabor Eros (HUN) e Tibor Vamos (HUN)
Público: 33.425 presentes
Cartões amarelos: Hernandéz e Castro (MEX); Fucile (URU)
Gol: Suárez 43'/1°T (Uruguai)
MÉXICO: Pérez, Osório, Rodriguez, Moreno (Castro 11'/2ºT) e Salcido; Rafa Márquez, Torrado e Guardado (Barrera - Intervalo); Giovanni dos Santos, Blanco (Hernandéz 17'/2ºT) e Franco Técnico: Javier Aguirre.
URUGUAI: Muslera, Maxi Pereira, Lugano, Victorino e Fucile; Pérez, Arévalo e Álvaro Pereira (Scotti 31'/2ºT); Forlán, Suárez (Alvaro Fernandéz 39/2ºT) e Cavani
Técnico: Óscar Tabárez.

Opinião: Quem apostou em um joguinho de compadres entre mexicanos e uruguaios errou muito feio. Muito pelo contrário, os dois times tiveram posturas muito diferentes.
Os mexicanos partindo logo para o ataque a fim de fazer os gols da vitória para escapar dos argentinos e os uruguaios em seu velho esquema de retranca e contra-ataques mortais para ver o que acontece lá na frente. E aconteceu, com o gol de cabeça de Luisito Suarez no fim da primeira etapa.
Aí, o jogo ficou nervoso na segunda etapa devido aos gols que a África do Sul vinha marcando no outro jogo e quando a França diminuiu, os mexicanos ficaram aliviados e passaram a tocar mais a bola no fim do jogo, garantindo a classificação. O Uruguai parou de atacar e também almejou a sua classificação e o primeiro lugar do grupo, escapando do confronto contra a Argentina. O abacaxi argentino ficou com o México que terá que descascar muito bem para seguir adiante na Copa.

Minha nota do jogo é 7 pelo pouco volume de jogo e pela classificação merecida das duas equipes para a próxima fase.

FRANÇA 1 X 2 ÁFRICA DO SUL
Estádio: Free State, Bloemfontein (AFS)
Data: 22/06/2010
Árbitro: Oscar Ruiz (COL)
Auxiliares: Abraham Gonzalez (COL) e Humberto Clavijo (COL)
Público: 39.415 presentes
Cartões amarelos: Diaby (FRA)
Cartões vermelhos: Gourcuff 25'/1°T (FRA)
Gols: Khumalo 20'/1°T e Mphela 37'/1ºT (África do Sul); Malouda 25'/2°T (França)
FRANÇA: Lloris, Sagna, Gallas, Squillaci e Clichy; Alou Diarra (Govou 36'/2°T), Diaby, Gignac (Malouda - Intervalo), Ribéry e Gourcuff; Cissé (Henry 10'/2ºT)
Técnico: Raymond Domenech.
ÁFRICA DO SUL: Josephs, Ngcongca (Gaxa 12'/2°T), Mokoena, Khumalo e Masilela; Sibaya, Khuboni (Modise 32'/2°T), Pienaar e Tshabalala; Mphela e Parker (Nomvethe 23'/2°T) Técnico: Carlos Alberto Parreira.

Opinião: Foi um jogo pela honra, que os sul-africanos queriam para seu povo e que os franceses queriam para si mesmos.
Ainda abalados por uma série de confusões e barracos armados durante a semana, com a exclusão do jogador Anelka, briga entre Evra e o preparador físico, greve de jogadores que não foram treinar e que culminou tudo isso com a renúncia do chefe da delegação francesa, os franceses não entraram bem e sairam levando um gol logo no início aproveitando uma falha grotesca de Lloris que depois se redimiu com belas defesas evitando o pior. Para piorar as coisas, Gourcuff acabou bisonhamente expulso por uma cotovelada em Sibaya.
Só com a entrada de Henry em campo, é que a França melhorou e conseguiu chegar ao seu gol de honra marcado pelo Malouda pra não ficar mais feio do que já estava. A Africa do Sul ainda perdeu muitas oportunidades de gol e o jogo terminou com uma marca negativa: após 19 Copas do Mundo, o anfitrião não passou para a próxima fase. Mais uma marca triste que Carlos Alberto Parreira terá que carregar pelo resto da vida.
E os franceses, mais uma vez, terminam uma Copa com um fiasco monumental no currículo com uma seleção fraca e covarde e um técnico incompetente e sem vontade de mudar. Um fim patético para uma das sete campeãs do mundo.

O gol 100 da França em Copas do Mundo? Só se for em 2014, no Brasil e olhe lá.

Minha nota do jogo é 7,5 pelo esforço comovente dos sul-africanos em vencer e da apatia final dos franceses nessa Copa do Mundo.

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!

Hoje vamos apressar um pouco a coluna devido a mudança de rodadas. Nesse primeiro post, falaremos dos últimos três jogos da segunda rodada:

PORTUGAL 7 X 0 COREIA DO NORTE
Estádio
: Green Point, na Cidade do Cabo (AFS)
Data: 21/6/2010
Árbitro: Pablo Pozo Contreras (CHI)
Auxiliares: Patrício Basualto (CHI) e Francisco Mondria (CHI)
Público: 63.644 presentes
Cartões amarelos: Pedro Mendes e Hugo Almeida (POR); Chol-Jin e Yong-Jo (CON)
Gols: Raul Meireles aos 29’/1T, Simão aos 8’/2T, Hugo Almeida aos 10’/2T, Tiago aos 15’/2T e aos 43'/2T, Liédson aos 36'/2T e Cristiano Ronaldo aos 42'/2T (Portugal)
PORTUGAL: Eduardo, Miguel, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Fabio Coentrão; Pedro Mendes, Raúl Meireles (Miguel Veloso 26'/2ºT) e Tiago; Cristiano Ronaldo, Simão (Duda 26'/2ºT) e Hugo Almeida (Liédson 32'/2ºT)
Técnico: Carlos Queiroz.
COREIA DO NORTE: Myong-Guk, Jong-Hyok (Song-Chol 30'/2ºT), Chol-Jin, Jun-Il, Nam-Chol (Kum-Il 18'/2ºT) e Kwang-Chon; In-Guk (Young-Jun 18'/2ºT), Yong-Jo, Yong-Hak e Yun-Nam; Tae-Se
Técnico: Kim Jong Hun.

Opinião: Se pudesse dizer desse jogo tudo em uma só palavra seria massacre. Especialmente no segundo tempo, onde os gols sairam como catchup, como diria Cristiano Ronaldo. No primeiro tempo, porém, tiveram que dar umas "mordidas nos sachês" pra sair o catchup, ops, o gol e ainda quase que os norte-coreanos roubaram alguns desses "sachês" no primeiro tempo, criando algumas boas oportunidades para marcar o gol e poder comer os "lanches portugueses". Mas em um vacilo da zaga, o Raul Meireles marcou o primeiro gol e "comeu o primeiro lanche da manhâ, um cachorro-quente simples". Depois, os norte-coreanos desesperados e famintos se abriram no segundo tempo para marcar algum gol e quem sabe, ter o prazer de "comer algum lanche ocidental". Mas foram com muita sede ao pote e a "lanchonete" estava muito bem guardada pelos portugueses. Aí foi o massacre total. Foram seis gols que sairam de todo jeito e a portuguesada comeu todos os lanches possíveis e teve até "Guaraná Antarctica trazido do Brasil"pelo Liédson. Tiago fez dois gols e "mereceu um bauru duplo" e até o Cristiano Ronaldo fez o dele e "comeu o seu lanche encharcado de catchup" não sem antes "brincar com a comida".
No fim, os portugueses sairam satisfeitos e mais gordinhos com os lanches, quer dizer, com a goleada e os norte-coreanos voltarão pra casa famintos e com água na boca. Será que voltarão mesmo pra casa? Ou será que pedirão asilo político em algum lugar pra comer os maravilhosos "lanches ocidentais"?

Minha nota do jogo é 8,5 pelo belo massacre português no segundo tempo. Olho neles!!!

CHILE 1 X 0 SUÍÇA
Estádio:
Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth (AFS)
Data: 20/6/2010
Árbitro: Khalil Al-Ghamdi (ARA)
Auxiliares: Saleh Al Marzouqi (EAU) e Hassan Kamranifar (IRA)
Público: 34.872 presentes
Cartões amarelos: Suazo, Ponce, Matías Fernández, Medel, Carmona e Valdívia (CHI); Nkufo, Barnetta e Inler (SUI)
Expulsão: Behrami 30'/1ºT (SUI)
Gol: Mark Gonzalez 29'/2ºT (Chile)
CHILE: Bravo, Isla, Medel, Ponce e Jara; Carmona, Vidal (Mark Gonzalez - Intervalo), Matías Fernández (Paredes 19'/2ºT) e Sánchez; Beausejour e Suazo (Valdívia - Intervalo) -
Técnico: Marcelo Bielsa.
SUÍÇA: Benaglio, Lichtsteiner, Von Bergen, Grichting e Ziegler; Huggel, Inler, Fernandes (Bunjaku 31'/2ºT) e Behrami; Frei (Barnetta 41'/1ºT) e Nkufo (Derdyiok 22'/2ºT) -
Técnico: Ottmar Hitzfeld.

Opinião: Uma partida de heróis e vilões aqui. De um lado, os bravos chilenos que em busca de sua segunda vitória foram martelando e atacando a todo momento e do outro lado, os também bravos suíços que defendiam sua meta a todo custo em busca de um recorde histórico que conseguiram aos 22 minutos do segundo tempo, tornando-se assim a defesa menos vazada da história das Copas, com 559 minutos sem tomar um gol. Poderia ter sido mais tempo se não tivesse entrado a bizarrice em campo na forma de uma expulsão imbecil do meia Behrami ao distribuir tapas em dois jogadores chilenos. Este foi o vilão do jogo.
E de tanto os chilenos baterem suas águas moles em pedras duras, conseguiram furar enfim o poderoso ferrolho suíço através de uma cabeçada do herói Mark Gonzalez para o fundo das redes dando tranquilidade aos chilenos para passarem para a próxima fase e com isso, dando mais pavor aos espanhóis já que os suíços certamente passarão pelos hondurenhos. (Ou não, né!!!)

Minha nota do jogo é 9 pela carga de dramaticidade e pelo recorde batido pelos suíços nessa partida. Parabéns, mestres do ferrolho!!!


ESPANHA 2 X 0 HONDURAS
Local:
Ellis Park, em Johannesburgo (AFS)
Data: 20/6/2010
Árbitro: Yuishi Nishimura (JAP)
Auxiliares: Toru Sagara e Jeong Ae Sang
Público: 54.386 pagantes
Cartões Amarelos: Turcios, Izaguirre (HON)
Gols: Villa 16'/1ºT (1-0), Villa 5'/2ºT (Espanha)
ESPANHA: Casillas; Sergio Ramos (Arbeloa, 31'/2ºT), Piqué, Puyol e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso, Xavi (Fábregas, 20'/2ºT), e Navas; Fernando Torres (Mata, 24'/2ºT) e David Villa
Técnico: Vicente del Bosque.
HONDURAS: Valladares; Mendoza, Chávez, Figueroa e Izaguirre; Wilson Palacios, Guevara, Turcios (Nuñez, 17'/2ºT) e Espinoza (Welcome, intervalo); Martínez e Suazo (Jerry Palacios, 38/2ºT)
Técnico: Reinaldo Rueda

Opinião: Foi um jogo daqueles de revoltar qualquer torcedor pela incrível quantidade de gols perdidos da Espanha nesse jogo porque só ela jogou. Os hondurenhos apenas tentaram jogar bola mas pararam-se nas suas limitações técnicas, nome bonito para ruindade ao extremo. E a Espanha perdeu uma ótima oportunidade de aumentar seu saldo de gols que pode ser decisivo no final. Destaque aqui para o David Villa, que fez um dos mais belos gols dessa Copa dando um drible raio-x em dois hondurenhos, passando por um terceiro na área e chutando quase caído pra dentro do gol. Uma pena que jogou um pouco de sua atuação pelo ralo chutando um pênalti pra fora, o famoso "PQP!!! Pra fora!!!".
O resultado foi meio ruim pros espanhóis que precisam vencer os chilenos de qualquer jeito pra não voltar pra casa mais cedo. Já para os hondurenhos, praticamente é o fim da estrada e o inverno tristonho chegou.
A não ser que furem o famoso ferrolho suíço e olhe lá.

Minha nota do jogo é 7 pela ruindade hondurenha e pela intranquilidade espanhola ao perder um catatau de chutes a gol. Muito pouco pra quem quer ser campeão.

Em breve, as súmulas e opiniões dos grupos A e B dessa Copa do Mundo.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!

A Copa do Mundo está cada vez mais próxima da definição das 16 seleções que irão para as oitavas-de-final e hoje liberarei as súmulas dos jogos de ontem, incluindo a do Brasil:

ESLOVÁQUIA 0 X 2 PARAGUAI
Local: Estádio Free State, em Bloemfontein (AFS)
Data: 20/6/2010
Árbitro: Eddy Maillet (SEY)
Auxiliares: Evarist Menkouande (CMR) e Bechir Hassani (TUN)
Público: 26.643 presentes
Cartões amarelos: Durica, Sestak e Weiss (SVK); Vera (PAR)
Gols: Vera 27'/1ºT e Riveros 41'/2T (Paraguai)
ESLOVÁQUIA: Mucha, Pekarik, Skrtel, Salata (Stoch 38'/2ºT) e Durica; Strba, Hamsik, Sestak (Holosko 25'/2ºT) e Weiss; Kozak e Vittek
Técnico: Vladimir Weiss.
PARAGUAI: Villar, Bonet, Da Silva, Alcaraz e Morel; Victor Caceres, Vera (Edgar Barreto 43'/2ºT), Riveros e Valdez (Torres 23'/2ºT); Santa Cruz e Barrios (Cardozo 37'/2ºT)
Técnico: Gerardo Martino.

Opinião: Foi uma partida de uma equipe só. Os paraguaios atacaram os eslovacos o tempo todo e não deram chances. A Eslováquia só apostou em bolas aéreas e ataques em doses homeopáticas. Um lance curioso no segundo gol do Paraguai: Antes da finalização perfeita de Riveros para o fundo do gol, ocorreu uma trapalhada homérica entre os seus companheiros Paulo da Silva e Cardozo onde o Da Silva chutou a canela do Cardozo e a bola surpreendentemente parou nos pés do Riveros que fez o segundo gol que selou a vitória paraguaia.

Minha nota do jogo é 7 mais pela vontade dos paraguaios de vencer.


ITÁLIA 1 X 1 NOVA ZELÂNDIA
Local: Estádio Mbombela, em Nelspruit (AFS)
Data: 20/6/2010
Árbitro: Carlos Batres (GUA)
Assistentes: Leonel Leal (CRC) e Carlos Pastrana (HON)
Público: 38.229 presentes
Cartões Amarelos: Fallon, Smith e Nelsen (NZL)
Gols: Smeltz 6'/1ºT (Nova Zelândia); Iaquinta 28'/1ºT (pênalti para a Itália)
ITÁLIA: Marchetti, Zambrotta, Cannavaro, Chiellini e Criscito; Pepe (Camoranesi - Intervalo), Montolivo, De Rossi e Marchisio (Pazzini 15'/2ºT ); Iaquinta e Gilardino (Di Natale - Intervalo) - Técnico: Marcello Lippi.
NOVA ZELÂNDIA: Paston, Reid, Nelsen, Vicelich (Christie 36'/2ºT ) e Smith; Fallon (Wood 17'/2ºT ), Bertos, Elliott, Lockhead e Killen (Barron 48'/2ºT); Smeltz -
Técnico: Ricki Herbert.

Opinião: Bom, essa foi uma zebra daquelas de envergonhar uma nação inteira. Ninguem imaginaria que a Nova Zelândia fosse conseguir um empate daqueles de virar filme épico. Mas conseguiram e ainda tiveram seus 22 minutos de fama mundial ao ficarem na frente dos atuais campeões do mundo que não mostraram absolutamente nada até agora nessa Copa. E só empataram o jogo por causa de um pênalti meio esquisito.
Depois, foi aquele bombardeio inútil na área neo-zelandesa que só serviu pra consagrar o goleiro Paston, pra mim o melhor em campo.
Agora os italianos precisam abrir o olho na última rodada senão vão acabar fazendo companhia aos vizinhos franceses na volta pra casa. Os neo-zelandeses já são heróis nacionais pelo fato de marcarem esses dois preciosos pontos. Aconteça o que acontecer, já fizeram história nessa Copa.

Ou será que tem alguma coisa boa guardada para os Kiwis? Vamos esperar pra ver.

Minha nota do jogo é 8 mais pelo fato da zebra passear em campo e do bombardeio inútil dos italianos ao gol de Paston.


BRASIL 3 X 1 COSTA DO MARFIM
Estádio
: Soccer City, Johannesburgo (AFS)
Data: 20/6/2010
Árbitro: Stephane Lannoy (FRA).
Auxiliares: Eric Dansault (FRA) e Lauren Ugo (FRA)
Público: 84.455 pessoas
Cartões amarelos: Tiéné e Keita (CDM)
Cartão vermelho: Kaká (BRA)
Gols: Luís Fabiano aos 24’/1T e aos 5’/2T e Elano aos 17’/2T (Brasil); Didier Drogba aos 33’/2T (Costa do Marfim)
BRASIL: Júlio César, Maicon, Lucio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano (21'/2ºT - Daniel Alves) e Kaká; Robinho (47'/2ºT - Ramires) e Luis Fabiano.
Técnico: Dunga.
COSTA DO MARFIM: Barry, Demel, Zokora, Kolo Touré e Tiéné; Tiotê, Yaya Touré, Ebouê (26'/2ºT - Romaric) e Dindanê (8'/2ºT - Gervinho); Kalou (21'/2ºT - Keita) e Drogba.
Técnico: Sven Göran-Ericksson.

Opinião: Antes dessa análise, permitam-me uma adivinhação a vocês, leitores: O que é, o que é, não é Rei mas sabe dar chapéu e não é Dios mas sabe usar as mãos?
Dica número 1: é da mesma terra do rei.
Dica número 2: é da terra vizinha do Dios.
Dica número 3: é centroavante e estava a seis jogos sem marcar gols.
Dica número 4: já tinha marcado um belo gol com um chute forte de fora da área na primeira etapa.
Resposta do enigma: Luís Fabiano.
Sim, esse foi o "enigma da Esfinge" que decidiu o jogo. Um belo gol e uma malandragem clássica dos sul-americanos com as mãos. Quando os marfinenses decifraram esse enigma, enfureceram-se e começaram a apelar com faltas duras e entradas assassinas com complacência do juíz que tiraram o Elano do jogo em uma dessas. Antes disso, ele tinha marcado o terceiro gol da partida. E no fim da partida, o Kaká torna-se o novo integrante do clube das bizarrices da Copa com sua expulsão tosca ao agredir o Keita sem bola. É muita jumentice!!!
Voltando a análise agora, o Brasil melhorou um pouco nesse segundo jogo. Já teve algumas boas trocas de bola, o Luis Fabiano chamou pra si a responsabilidade, mas falta agora um pouco de calma pro time brasileiro, que estava nervoso demais em campo.
Falta muito pra melhorar o time, é verdade, mas conseguiram a classificação para as oitavas-de-final sem tantos sustos assim comparados com o que as outras seleções fazem nessa Copa assustando seus torcedores com raras exceções (Argentina e Holanda são as exceções citadas).

Minha nota do jogo é 8 pela melhora brasileira em campo e pelo gol heróico do Drogba. Poderia ser melhor a nota mas o arranca-rabo no fim prejudicou o jogo.

domingo, 20 de junho de 2010

Súmulas da Copa do Mundo de 2010 e Opiniões Pessoais

Olá, pessoal!!

A Copa do Mundo está começando a pegar fogo á medida que os jogos acontecem. Vamos agora as súmulas e as opiniões dos jogos de ontem:

HOLANDA 1 X 0 JAPÃO
Estádio
: Moses Mabhida, em Durban (AFS)
Data: 19/6/2010
Árbitro: Héctor Baldassi (ARG)
Auxiliares: Hernán Maidana (ARG) e Ricardo Casas (ARG)
Público: 62.010 presentes
Cartão Amarelo: Van der Wiel (HOL)
Gol: Sneijder 7'/2ºT (Holanda)
HOLANDA: Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder (Afellay 36'/2ºT); Kuyt, Van der Vaart (Elia 26'/2ºT) e Van Persie (Huntelaar 41'/2ºT)
Técnico: Bert van Marwijk.
JAPÃO: Kawashima, Nagatomo, Nakazawa, Túlio Tanaka e Komano; Abe, Hasebe (Okazaki 31'/2ºT), Endo, Matsui (Nakamura 18'/2ºT) e Okubo (Tamada 31'/2ºT); Honda
Técnico: Takeshi Okada.

Opinião: Esse jogo entre os velhos parceiros históricos e comerciais na era Tokugawa teve algumas coisas interessantes pra se contar.
A Holanda ainda não mostrou o seu verdadeiro futebol e se mostrou, até agora não é o canal, como se diz. Jogou essa partida muito travada e por vezes, sem objetividade. E o Japão, por sua vez, novamente tentou usar sua velha tática do único golpe certeiro para conseguir alguma coisa. E por pouco não conseguiu isso no fim do jogo em um chute perigoso de Okazaki pra fora.
Destaque negativo para a infelicidade do goleiro Kawashima no chute de fora da área de Sneijder que originou o gol holandês onde praticamente empurrou a bola pra dentro do gol. Como disse, não chegou a ser um frangaço homérico como o do inglês Green, mas foi uma falha infeliz. E o nosso mocinho da Copa deu trabalho ao mestre experiente, mas perdeu com honra e dignidade.

Minha nota pra esse jogo é 6 devido ao apagado jogo holandês e da falta de qualidade dos japoneses na hora dos (poucos) arremates.

GANA 1 X 1 AUSTRÁLIA
Estádio: Royal Bafokeng, Rustemburgo (AFS)
Data: 19/6/2000
Árbitro: Roberto Rosseti (ITA)
Auxiliares: Paolo Calcagno (ITA) e Stefano Ayroldi (ITA)
Público:34.812 presentes
Cartões Amarelos: Addy, Jonathan, Annan (GAN); Moore (AUS)
Cartão Vermelho: Kewell, 24'/1ºT (AUS)
Gols: Holman, 11'/1ºT (Austrália); Gyan, 25'/1ºT (Pênalti para Gana)
GANA: Kingson; Pantsil, Addy, Mensah e Sarpei; Annan, Boateng (Amoah, 43'/2ºT) Asamoah (Muntari, 30'/2ºT), Ayew e Tagoe (Owsu-Abeyie, 11'/2ºT); Gyan.
Técnico: Milovan Rajevac
AUSTRÁLIA: Schwarzer; Wilkshire (Rukavytsya, 39'/2ºT), Neill, C. Moore e Carney; Valeri, Culina, Emerton, Holman (Kennedy, 22'/2ºT) e Bresciano (Chipperfield, 20'/2ºT); Kewell. Técnico: Pim Verbeek.

Opinião: Foi um jogo apenas razoável. Parecia que as equipes tinham medo de perder esse jogo. Mas no fim das contas o empate teve sabor de derrota para ambos. Gana porque não conseguiu a classificação antecipada para salvar o continente africano de um desastre iminente de ficar sem uma seleção local entre os 16 das oitavas-de-final e a Austrália porque praticamente ficou sem chances de continuar na Copa do Mundo, a não ser que consiga o milagre de vencer os sérvios.
E só para variar, a bizarrice apareceu outra vez nesse jogo. E em dose dupla.

No gol da Austrália, o Kingson "bate uma roupa federal" e solta a bola nos pés do Holman que concluiu para o fundo das redes e no pênalti ganês, o Kewell me faz uma bela bobagem praticamente defendendo a bola com as mãos embaixo do gol e sendo muito bem expulso pelo árbitro. Que desagradável, hein, Kewell!!!

Minha nota desse jogo é 5. O que salvou esse jogo de uma nota pior são as patacoadas que proporcionaram os dois gols do jogo.


CAMARÕES 1 X 2 DINAMARCA
Local: Estádio Loftus Versfeld, em Pretória (AFS)
Data: 19/6/2010
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Assistentes: Pablo Fandino (URU) e Mauricio Espinosa (URU)
Público: 38.074 presentes
Cartões Amarelos: Bassong e M'Bia (CMR); Sorensen e Kjaer (DIN)
Gols: Eto'o 10'/1ºT (Camarões), Bendtner 33'/1ºT e Rommedahl 15'/2ºT (Dinamarca)
CAMARÕES: Souleymanou, M'bia, N'Koulou, Bassong (Idrissou 27'/2ºT) e Assou-Ekotto; Geremi, Song, Emana e Enoh (Makoun - Intervalo); Eto'o e Webo (Aboubakar 33'/2ºT) Técnico: Paul Le Guen.
DINAMARCA: Sorensen, Jacobsen, Agger, Kjaer e Simon Poulsen; Jorgensen (Jensen - Intervalo), Christian Poulsen e Gronkjaer (Kahlenberg 21'/2ºT); Rommedahl, Tomasson (Jacob Poulsen 40/2ºT) e Bendtner
Técnico: Morten Olsen.

Opinião: Esse jogo eu posso dizer com todas as letras: um graaandee jogaço!! Teve de tudo aqui: belas jogadas dos dois lados, chances perdidas, gols, bolas na trave, doses cavalares de emoção, enfim tudo o que os amantes do bom futebol desejam ver.
Os jogadores camaroneses deram um murro na mesa pra modificar o esquema de acordo com os seus pensamentos democráticos e como uma prova disso, sairam na frente com um belo gol de Eto´o aproveitando mais uma bizarrice dinamarquesa feita pelo Christian Poulsen em uma reposição errada. Estavam muito bem em campo até levarem o primeiro gol dinamarquês do Bendtner aproveitando um cruzamento da direita. Os camaroneses sentiram o golpe e aos poucos, perderam o ímpeto de atacar mais forte e os dinamarqueses aproveitavam sempre as descidas pela direita em cima do fraco Assou-Ekotto.
Numa dessas, veio o segundo gol do velho e bom Dennis Rommedahl, (aquele mesmo que foi o carrasco dos franceses em 2002), que enterrou definitivamente o sonho camaronês de chegar as oitavas-de-final.
Uma pena para os jogadores camaroneses, que mostraram a atitude de mudar alguma coisa para melhorar o desempenho. Pena que não foi o suficiente.

Minha nota pra esse jogo não é outra senão 10!!! Um belo jogo que entrará sem dúvida pra história dessa Copa do Mundo, talvez uma das 10 melhores no futuro.

Até a próxima.