Boa noite a todos e a todas.
Hoje tivemos o início das quartas-de-final com uma eliminação surpreendente do Brasil e um jogo espetacular entre argentinos e holandeses. O termo comum entre esses dois jogos resume-se a uma palavra: pênaltis.
Vamos as fichas técnicas e as análises agora.
Croácia
1×1 Brasil (Nos pênaltis, 4 x 2 Croácia)
Local: Estádio
Education City, em Al Rayyan
Árbitro: Michael Oliver (Inglaterra)
Gols: Bruno Petkovic (Croácia), Neymar
(Brasil)
Cartões amarelos: Marcelo Brozovic (Croácia),
Danilo, Casemiro, Marquinhos (Brasil)
Cartões vermelhos: nenhum
Croácia: Dominik Livakovic; Josip Juranovic, Dejan Lovren, Josko Gvardiol
e Borna Sosa (Ante Budimir); Marcelo Brozovic, Mateo Kovacic (Lovro Majer) e
Luka Modric; Mario Pasalic (Nikola Vlasic), Andrej Kramaric (Bruno Petkovic) e
Ivan Perisic. Técnico: Zlatko Dalic
Brasil: Alisson;
Éder Militão (Alex Sandro), Marquinhos, Thiago Silva e Danilo; Casemiro, Lucas
Paquetá (Fred) e Neymar; Raphinha (Antony), Richarlison e Vinícius Júnior
(Rodrygo). Técnico: Tite
OPINIÃO: Um jogo simplesmente horrível no tempo normal. Os croatas tomaram a iniciativa no primeiro tempo, mas não tinham um finalizador e os brasileiros eram muito lentos na transição defesa-ataque. Com as entradas de Antony e Rodrygo no segundo tempo, o Brasil criou chances embora não chegando a transformar Livakovic no melhor em campo. Na prorrogação, as coisas melhoraram um pouco e graças a uma rara jogada de Neymar após tabela com Rodrygo, o Brasil saiu na frente. No entanto, foram os croatas que melhoraram com a entrada do dito finalizador e os contra-ataques ficaram um pouco mais frequentes. Num deles, após uma gritante falha ofensiva brasileira, Bruno Petkovic girou, bateu e teve um leve desvio pra enganar Alisson e empatar o jogo a cinco minutos do fim da prorrogação. Nos pênaltis, brilhou mais uma vez a estrela de Livakovic que defendeu a primeira cobrança e viu a de Marquinhos acertar a trave enquanto seus companheiros convertiam todas suas cobranças para garantir a vaga a semifinal pela segunda vez seguida. Quanto ao Brasil, volta para casa lamentando as lesões dos dois laterais-esquerdos e também os erros do técnico Tite em não variar seu esquema de jogo.
Resultado justo.
Nota do Jogo: 6
Holanda
2×2 Argentina (3×4 nos pênaltis para a Argentina)
Local: Estádio
Lusail, em Lusail
Árbitro: Mateu Lahoz (Espanha)
Gols: Nahuel Molina, Lionel Messi (Argentina)
Wout Weghorst duas vezes (Holanda)
Cartões amarelos: Wout
Weghorst, Jurriën Timber, Memphis Depay, Steven Berghuis, Virgil van Dijk,
Denzel Dumfries (Holanda), Marcos Acuña, Cristian Romero, Lisandro Martínez,
Leandro Paredes, Gonzalo Montiel, Germán Pezzella (Argentina)
Cartões
vermelhos: nenhum
Holanda: Andries Noppert; Jurriën Timber, Virgil van Dijk e Nathan Aké;
Denzel Dumfries, Marten de Roon, Frenkie de Jong e Daley Blind (Luuk de Jong);
Cody Gakpo (Noa Lang); Memphis Depay (Wout Weghorst) e Steven Bergwijn (Steven
Berghuis). Técnico: Louis van Gaal
Argentina: Emiliano
Martínez; Nahuel Molina (Gonzalo Montiel), Cristian Romero (Germán Pezzella),
Nicolás Otamendi, Lisandro Martínez (Angel Di Maria) e Marcus Acuña (Nicolás Tagliafico); Rodrigo De Paul (Leandro Paredes), Enzo Fernández e Alexis Mac
Allister; Lionel Messi e Julián Álvarez (Lautaro Martínez). Técnico: Lionel
Scaloni
OPINIÃO: Um jogaço com J maiúsculo e com diversas variantes tanto no tempo normal quanto na prorrogação. Os argentinos dominaram o primeiro tempo e desperdiçaram boas chances aproveitando somente uma com Molina aproveitando passe magistral de Messi. Veio o segundo tempo e os argentinos ampliaram com Messi batendo pênalti feito de forma boba por Dumfries em Acuña. No entanto, meio que no desespero, Van Gaal encheu o time de atacantes e um deles fez uma enorme diferença para os holandeses, Weghorst.
O centroavante tinha tomado um amarelo no banco e já bem "pilhado" por isso, quase virou sozinho a partida com dois gols no fim sendo o primeiro numa bela cabeçada e o segundo em uma jogada ensaiada em cobrança de falta pegando a defensiva argentina desprevenida. Na prorrogação, seguiu o tiroteio argentino com os holandeses segurando enquanto podiam arriscando um ou outro contra-ataque perigoso.
Nos pênaltis, Emiliano Martinez fez a diferença defendendo duas cobranças e garantindo a volta da Argentina a semifinal depois de oito anos. Os holandeses, mesmo com a derrota, saíram de cabeça erguida pela boa campanha que fizeram nesta Copa do Mundo.
Nota do Jogo: 10
Por enquanto é isso, leitores e leitoras fieis.
Amanhã teremos os dois últimos jogos desta fase.
Até lá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário