sábado, 3 de dezembro de 2022

Primeiro Dia das Oitavas-de-Final da Copa do Mundo 2022

Boa noite a todos e a todas.

Começou a fase eliminatória com os primeiros dois jogos das oitavas-de-final que terminaram com a lógica de holandeses e argentinos conseguirem vencer seus jogos cada um de uma forma diferente e agora ambos se enfrentarão nas quartas-de-final repetindo 1998.

Vamos as fichas técnicas e as análises das duas partidas de hoje.

Holanda 3×1 Estados Unidos

Local: Estádio Khalifa International, em Doha
Árbitro:  Wilton Pereira Sampaio (Brasil)
Gols: Memphis Depay, Daley Blind e Denzel Dumfries (Holanda), Haji Wright (Estados Unidos)
Cartões amarelos: 
Teun Koopmeiners, Frenkie de Jong (Holanda)
Cartões vermelhos:
 nenhum

Holanda: Andries Noppert; Jurriën Timber, Virgil van Dijk e Nathan Aké (Matthijs de Ligt); Denzel Dumfries, Marten de Roon (Steven Bergwijn), Frenkie De Jong e Daley Blind; Davy Klaassen (Teun Koopmeiners); Cody Gakpo (Wout Weghorst) e Memphis Depay (Xavi Simmons). Técnico: Louis van Gaal

Estados Unidos: Matt Turner; Sergiño Dest (DeAndre Yedlin), Walker Zimmerman, Tim Ream e Antonee Robinson (Jordan Morris); Tyler Adams, Yunus Musah e Weston McKennie (Haji Wright); Timothy Weah (Brenden Aaronson), Jesús Ferreira (Giovanni Reyna) e Christian Pulisic. Técnico: Gregg Berhalter


OPINIÃO: Um jogo que virou um monólogo holandês. O time dominou a partida do início ao fim e fora um ou outro lapso, ou como diriam os antigos cronistas, uma ou outra rebolada, em nenhum momento sentiram-se ameaçados pelos apáticos norte-americanos. Tanto foi que o gol americano feito por Wright veio meio de canela que encobriu o goleiro. Destaco aqui o primeiro gol holandês feito por Depay que veio de uma jogada clássica do Carrossel dos anos 70, a célebre bola de pé em pé e com intensa movimentação que acabou com o gol do atacante. Blind marcou o segundo no intervalo e Dumfries enterrou de vez as esperanças dos americanos depois de outra jogada bem tramada. Agora os holandeses enfrentarão os argentinos nas quartas em um duelo onde o buraco é bem mais embaixo. Resultado justo aqui.

Nota do Jogo: 8,5


Argentina 2×1 Austrália
Local: Estádio Ahmed bin Ali, Em Al Rayyan
Árbitro: Szymon Marciniak (Polônia)
Gols: Lionel Messi, Julián Álvarez (Argentina), Enzo Fernández (contra) (Austrália)
Cartões amarelos: Jackson Irvine, Milos Degenek (Austrália)
Cartões vermelhos: nenhum
Argentina: Emiliano Martínez; Nahuel Molina (Gonzalo Montiel), Cristian Romero, Nicolás Otamendi e Marcos Acuña (Nicolás Tagliafico); Rodrigo De Paul, Enzo Fernández e Alexis Mac Allister (Exequiel Palacios); Papu Gómez (Lisandro Martínez), Lionel Messi e Julian Álvarez (Lautaro Martínez). Técnico: Lionel Scaloni
Austrália: Mathew Ryan; Milos Degenek (Garang Kuol), Harry Souttar, Kye Rowles e Aziz Behich; Mathew Leckie (Fran Karacic), Aaron Mooy, Jackson Irvine e Keanu Baccus (Ajdin Hrustic); Riley McGree (Craig Goodwin) e Mitchell Duke (Jamie MacLaren). Técnico: Graham Arnold

OPINIÃO: Um jogo aparentemente fácil que terminou em um sufoco difícil para os argentinos. A vitória sobre os australianos e a classificação as quartas-de-final aconteceram por dois motivos: o primeiro tem nome e sobrenome, Lionel Messi. E foi em um momento histórico que ele fez a diferença mais uma vez. Seu milésimo jogo na carreira e seu gol número 789 abriram o caminho para uma possível goleada que acabou não vindo.
O segundo motivo foi a falha terrível do goleiro Matt Ryan no gol de Alvarez. Tentou driblá-lo no melhor estilo Higuita e perdeu a bola para o atacante que só teve o trabalho de escorar no canto pra fazer 2 x 0.
No entanto, com a entrada de Hrustic, os australianos foram a frente, diminuíram o marcador com um infeliz gol contra de Enzo Fernandez ao tentar cortar um chute de Goodwin e criaram três ou quatro chances de gol, mas pararam no goleiro Emiliano Martinez.
Com isso, os argentinos classificaram-se meio que amedrontados no fim e se quiserem derrotar os holandeses, terão que ser um pouco mais sérios do que foram hoje. Os australianos saíram com a sensação de dever cumprido porque foram muito mais longe do que esperavam de uma seleção considerada a mais fraca dos últimos anos. Sinais de melhora? Só 2026 dirá.
Nota do Jogo: 9

Por enquanto é isso, leitores e leitoras fieis.
Até amanhã.      

Nenhum comentário: