Em pé: Alan, Homero, Clóvis Nori, Valmir, Roberto Belangero e Gylmar
Agachados: Cláudio, Luizinho, Baltazar, Gatão e Nonô
Crédito: http://desenvolvimento.miltonneves.com.br/QFL/Conteudo.aspx?ID=61337
Apelido: Corinthians
Nome Real: Sport Club Corinthians Paulista
Fundação: 1/9/1910
Endereço: Rua São Jorge 777 - Tatuapé CEP:03087-000 - São Paulo/SP
Telefone: (11) 942-9633
Estádio: Fazendinha (15.000)
Uniforme: Branca, preto, brancas
Web Site: http://www.corinthians.com.br/
Principais títulos
Mundial de Clubes: 2000
Brasileiro 1a. Divisão: 1990, 1998, 1999, 2005
Copa do Brasil: 1995, 2002
Super Copa do Brasil 1991
Regional Rio-São Paulo: 1940, 1950, 1953, 1954, 1966, 2002
Estadual Paulista 1a. Divisão: 1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929, 1930, 1937, 1938, 1939, 1941, 1951, 1952, 1954, 1977, 1979, 1982, 1983, 1988, 1995, 1997, 1999, 2001, 2003
Pequena Copa do Mundo: 1953
O Ídolo: Cláudio
Hábil ponta-direita que colocava a bola onde bem entendia, Cláudio Christóvam de Pinho, que ganhou o apelido de \"Gerente\", foi o maior artilheiro da história do Corinthians com 306 gols em 554 jogos. Ele morreu, aos 78 anos, no dia 1º de maio de 2000.
Nascido no dia 18 de julho de 1922, em Santos (SP), Cláudio foi revelado pelo Santos Futebol Clube e chegou a ter rápida passagem pelo Palmeiras, chegando a marcar até o primeiro gol do clube com novo nome, já que antes de 1942 o Palmeiras era Palestra Itália.
Para alguns veteranos corintianos, Marcelinho Carioca, outro grande ídolo da história corintiana, tem muito do estilo Cláudio, que também jogava com a 7, era um excelente cobrador de faltas e fazia cruzamentos perfeitos.
O \"Gerente\", ao lado de Baltazar, Luizinho Pequeno Polegar, Mário, Carbone, Simão, Rafael, Roberto e companhia, ajudou o alvinegro do Parque São Jorge a conquistar vários títulos, entre eles os paulistas de 51, 52 e 54 e o Rio-São Paulo de 50, 53 e 54.
Mas não foi só com a camisa corintiana que Cláudio conquistou títulos. Ele também foi campeão sul-americano de 49, pela seleção brasileira, e campeão paulista de 42, pelo arqui-rival Palmeiras.
Ele jogou no Corinthians até 1957. Em 1958 assumiu o posto de técnico substituindo Brandão que foi para o Palmeiras. Em 1959 voltou a jogar, defendendo o São Paulo, onde encerrou a carreira.
Números pelo Palmeiras, Corinthians e São Paulo
Com a camisa do Palmeiras, clube pelo qual foi campeão paulista de 1942, Cláudio realizou 32 partidas (20 vitórias, 5 empates e 7 derrotas) e marcou 9 gols. Já no Parque São Jorge, onde fez história, o \"Gerente\" participou de 549 jogos (352 vitórias, 105 empates e 92 derrotas) e marcou 305 gols. Cláudio venceu com a camisa corintiana os torneios Rio-São Paulo de 1950, 1953 e 1954 e os paulistas de 1951, 1952 e 1954 (IV Centenário). O ponta-direita encerrou a carreira no São Paulo, em 1960, e lá fez 35 jogos (22 vitórias, 5 empates e 8 derrotas) e marcou 10 gols. Boa média para quem já estava com 37 anos.
Rogério Micheletti / colaborou Pedro Luiz Boscato
(Fontes para números: \"Almanaque do Palmeiras\" e \"Almanaque do Corinthians\", ambos de Celso Unzelte, e \"Almanaque do São Paulo\", de Alexandre da Costa)
História
Antônio Pereira, Carlos da Silva, Joaquim Ambrósio, Rafael Perrone e Anselmo Correia eram apaixonados por futebol. No ano do Cometa Halley, os cinco operários do bairro do Bom Retiro, São Paulo, terminavam a jornada de trabalho e saíam em busca de jogadores que pudessem se juntar a eles para organizar um time. De início, conseguiram a adesão de mais oito rapazes. Em 1º de setembro de 1910, nasceria o Sport Club Corinthians Paulista. A princípio, pensaram em chamar o clube de Santos Dummond ou Carlos Gomes, mas se impressionaram com o futebol de um time inglês que veio a São Paulo, o Corinthian Football Club, e decidiram usar o mesmo nome. A casa de Miguel Bataglia, primeiro presidente do clube, serviu de palco para as primeiras reuniões, mas novos participantes procuravam o Corinthians a cada dia. A Fundação (1910) Sob a luz do Cometa Halley, 1910 foi o ano da ousadia. O assunto que ganhava as ruas do bairro do Bom Retiro era o sonho de cinco operários, apaixonados por futebol, de criar um time de garra. Eram eles: Antônio Pereira, Carlos da Silva, Joaquim Ambrósio, Rafael Perrone e Anselmo Correia. Após o trabalho, os cinco amigos percorriam os campos nas várzeas convidando jogadores a se juntar ao time ainda em gestação. À noite, sob um lampião de gás, faziam o balanço da jornada. À euforia com a organização do novo time foi acrescida a notícia da vinda ao Brasil do Corinthian Football Club, célebre team inglês criado em 1882 e espécie de embaixador do esporte bretão. Em 31 de agosto o esquadrão inglês derrotou a Associação Athlética das Palmeiras por 2 a 0 - nada a ver com o velho rival. A façanha impressionou. Em 1º de setembro os cinco rapazes ganharam o reforço de oito amigos. Juntos resolveram fundar um time que, para alguns, deveria se chamar Carlos Gomes ou Santos Dumont, mas para a alegria da Fiel Torcida se chamou Corinthians. Assim mesmo, com um "s" a mais, já que a imprensa esportiva da época se referia aos jogadores do fabuloso esquadrão inglês como "os corinthians". E foi em um sábado ensolarado, em 10 de setembro, que o time entrou em campo pela primeira vez. Desafiou o temível União da Lapa e perdeu por 1 a 0. Um ligeiro tropeço, mas, no jogo seguinte, a sina de vencedor se manifestou contra o Estrela Polar. Luiz Fabi abriu o placar, fazendo o primeiro gol da história do Sport Club Corinthians Paulista, e Jorge Campbell, o segundo. Resultado final: 2 a 0. Uma história de tradição e glórias mil estava apenas começando...
Fonte: Site oficial
CORINTHIANS (SP) 1 X 1 SÃO PAULO (SP)
Data: 20/10/1957
Campeonato Paulista / 1º Turno
Local: Estádio do Pacaembu / São Paulo
Árbitro: Ernst Haustatter (Áustria)
Renda: Cr$ 1.048.570,00
Gols: Dino Sani 27 e Zague 32/1º
CORINTHIANS: Gilmar dos Santos Neves; Olavo e Alfredo Ramos; Idário, Oreco e Walmir;
Cláudio, Luizinho, Índio, Rafael e Zague / Técnico: Oswaldo Brandão.
SÃO PAULO: Poy; De Sordi e Mauro Ramos de Oliveira; Dino Sani, Riberto e Vitor;
Maurinho, Amauri, Gino Orlando, Celsinho e Canhoteiro / Técnico: Bella Guttman.
VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 3 CORINTHIANS (RJ)
Data : 02/12/1995
Campeonato Brasileiro
Local: Estádio Martins Pereira / São José Dos Campos
Arbitro: Dalmo Bozzano
Público: 8.866
Gols: Marcelo Carioca 01/1º, Clóvis 38, Clóvis 40/ e Marcelinho Carioca 47/2º
VASCO DA GAMA: Caetano, Cláudio Gomes, Tinho, Alex, Zinho, Genílson, Juninho, Pedrinho (Bruno Carvalho), Fabrício Eduardo, Alessandro (Pedro Renato) e Marcelo Carioca / Técnico : Zanata
CORINTHIANS: Ronaldo, André Santos (Jorginho), Pinga, Júlio César (Wilson), Silvinho, Marcelinho Paulista, Leônidas, Tupãzinho (Luciano), Elivélton, Clóvis e Marcelinho Carioca / Técnico : Eduardo Amorim
Expulsão : Juninho e Marcelo Carioca (Vasco) e Ronaldo e Marcelinho Carioca (Corinthians)
CORINTHIANS (SP) 2 (7) X 2 (6) CEARÁ (RJ)
Data: 31/10/1995
Copa Conmebol de 1995
Local: Estádio do Pacaembu / São Paulo
Árbitro: Antônio Pereira da Silva (GO)
Assistentes: Arnaldo Pinto Filho (BA) e José Carlos Oliveira (RS)
Público: 2.104 pagantes
Renda: R$ 25.257,00
Gols: Clóvis 18, Sérgio Alves 31 e Fábio 44/1º e Serginho 40/2º
CORINTHIANS: Ronaldo; Vitor, Henrique, André Santos e Elivélton; Zé Elias, Júlio César, Souza (Tupãzinho) e Marcelinho; Fabinho e Clóvis (Serginho). Técnico: Eduardo Amorim
CEARÁ: Anselmo; Jaime, Damião, Aldemir (Fernando César) e Rômulo; Ronaldo, Rogério e Alex; Márcio (Josué), Sérgio Alves e Fábio. Técnico: César Moraes
CORINTHIANS (SP) 4 X 3 CRUZEIRO (MG)
Data: 27/07/2005
Campeonato Brasileiro
Local: Estádio do Pacaembu / São Paulo
Árbitro: Héber Roberto Lopes (FIFA-PR)
Gols: Marinho (contra) 04, Róger 11/1º; Fred 02, Rosinei 15 e 17, Moisés 23, Tévez 29/2º
CORINTHIANS: Fábio Costa; Édson, Sebá, Marinho e Gustavo Nery (Marcos Vinícius); Mascherano, Marcelo Mattos, Rosinei (Fabrício) e Roger (Bobô); Tevez e Jô / Técnico: Márcio Bittencourt
CRUZEIRO: Fábio; Maurinho, Marcelo Batatais, Moisés e Patrick; Maldonado, Fábio Santos, Kelly (Marabá) e Wagner (Weldon); Adriano (Kerlon) e Fred / Técnico: Paulo César Gusmão
Cartões amarelos: Jô, Marinho, Marcelo Mattos (Corinthians), Adriano, Fábio (Cruzeiro)
SÃO BENTO (SP) 1 X 0 CORINTHIANS (SP)
Data: 26/10/1966
Campeonato Paulista / 2º turno
Local: Estádio Umberto Reali / Sorocaba
Árbitro: Olten Aires de Abreu.
Renda: Cr$ 16.423.000,00.
Gol: Copeu 23/2º
SÃO BENTO: Walter; Fernando, Marinho, Gibe e Salvador; Ney e Bazaninho; Copeu, Picolé, Almir e Batista / Técnico: Spínola.
CORINTHIANS: Marcial; Jair Marinho, Mendes, Clóvis e Edson Cegonha; Dino Sani e Nair; Marcos, Tales, Rivellino e Gilson Porto / Técnico: Filpo Nuñes
3 comentários:
Esse ano foi o ano da redenção do Corinthians e serviu para reavivar a paixão nos corações de muitos alvinegros.
Que o timão seja forte em 2009, honrando suas tradições.
Abraço!
Como corinthiano não fanático e apreciador do bom futebol penso que o acesso à Série A do Brasileirão não foi nada além da obrigação! Duro foi assistir aos jogos do time que não consegue trocar 4 ou 5 passes; que não consegue atacar sem se expor a riscos desnecessários; que não consegue defender com a eficiência necessária para se manter entre as grandes equipes; que continua contratando mal e gastando dinheiro à toa! Não fosse o individualismo de 2 ou 3 e estaríamos na média do futebol medíocre praticado pelas demais equipes. Ou se contratam reforços necessários (nada de nomes consagrados; há muitos valores anônimos por aqui mesmo!) ou vai ficar difícil se manter entre o grupo de elite. Nunca vi uma Segundona com tão baixo nível como o demonstrado neste ano!!!
Caros amigos Jorge e Diego.
Estou catalogando fotos e informações sobre o Vasco da Gama - 1968 e 1969 - do Jogador Fernando Silva (Zagueiro) que inclusive foi quem deu um tranco no Pelé e o juiz deu penalti resultando no 1000º. gol do Rei.
Vou mandar sua história para o Milton Neves - que fim levou?.
Sou amigo dele e nos criamos jogando bola na várzea de São Paulo - zona leste.
Se puderem me ajudar agradeço.
Obrigado amigos.
Waldevir Bernardo.
waldevir@itelefonica.com.br
Já tenho sua história quando começou no Juventus e após 1970 no Vitória, Bahia e Fluminense de Feira.
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