Boa noite a todos e a todas do Só Súmulas.
Hoje a primeira fase da Copa do Mundo de 2022 seguiu com quatro jogos onde tivemos uma zebra histórica, dois empates em 0 x 0 e uma goleada francesa.
Vamos as fichas e as opiniões do terceiro dia, leitores e leitoras fieis.
Argentina 1 x 2 Arábia Saudita
Local: Estádio
Nacional de Lusail, em Lusail
Árbitro: Slavko Vincic (Eslovênia)
Gols: Lionel Messi (Argentina); Saleh
Al-Shehri e Salem Al-Dawsari (Arábia Saudita)
Cartões amarelos: Abdulelah Al Malki, Salem
Al-Dawsari, Saúde Abdulhamid, Nawaf Al-Abed, Mohamed Al-Owais (Arábia Saudita)
Argentina: Emiliano
Martínez; Nahuel Molina, Cristian Romero (Lisandro Martínez), Nicolás Otamendi
e Nicolás Tagliafico (Marcos Acuña); Rodrigo de Paul, Leandro Paredes (Enzo
Fernández), Papu Gómez (Julian Álvarez) e Ángel Di María; Lionel Messi e
Lautaro Martínez. Técnico: Lionel Scaloni.
Arábia Saudita: Mohammed Al-Owais; Saud Abdulhamid, Hassan Al Tambakti,
Ali Al-Boleahi e Yasir Al-Shahrani (Mohammed Al-Burayk); Abdulelah Al Malki,
Firas Al-Buraikan (Mohamed Asiri), Salman Al-Faraj (Nawaf Al-Abed) (Abdulelah
Al-Amri), Mohamed Kanno e Salem Al-Dawsari; Salel Al-Shehri (Sułtan
Al-Ghannam). Técnico: Hervé Renard
OPINIÃO: E a zebra deu as caras no Catar. E é verde e branca. Foi um grande jogo onde os árabes não se intimidaram diante da qualidade da equipe argentina e em cinco minutos conseguiram uma virada incrível graças a dois fatores: a forte marcação e uma aula de como fazer com perfeição a linha de impedimento. Messi fez o seu de pênalti marcado pelo VAR, mas acabou sendo um dos vilões ao perder uma bola no meio-de-campo e proporcionar indiretamente o gol de empate saudita feito por Al-Shehri. O gol da virada foi lindo com Al-Dawsari livrando-se de dois marcadores e driblando um terceiro antes de mandar um torpedo no ângulo. Uma zebraça que ficará marcada na história das Copas para todo o sempre.
Nota do Jogo: 10
Dinamarca
0 x 0 Tunísia
Local: Estádio
Education City, Al Rayyan
Árbitro: Cesar Arturo Ramos Palazuelos
(México)
Cartões amarelos: Rasmus
Kristensen, Mathias Jensen (Dinamarca)
Dinamarca: Kasper Schmeichel; Joachim Andersen, Simon Kjaer (Mathias
Jensen) e Andreas Christensen; Rasmus Kristensen, Pierre-Emile Hojbjerg, Thomas
Delaney (Mikkel Damsgaard), Christian Eriksen e Joakim Maele; Andreas Skov
Olsen (Jesper Lindstrom) e Kasper Dolberg (Andreas Cornelius). Técnico: Kasper
Hjulmand
Tunísia: Ayemen
Dahmen; Dylan Bronn, Yassine Meriah e Montassar Talbi; Mohamed Dräger (Wajdi
Kechrida), Aissa Laïdouni (Ferjani Sassi), Ellys Skhiri e Ali Abdi; Anis Ben
Slimani (Naim Sliti) e Youssef Msakani (Hannibal Mejbri); Issam Jebali (Taha
Yassine Khenissi). Técnico: Jalel Kadri
OPINIÃO: O primeiro 0 x 0 desta Copa foi enganoso pela boa movimentação das duas seleções. Os dinamarqueses criaram as melhores chances, mas pararam em Dahmen e na trave. Os tunisianos tiveram suas estocadas também, mas faltou um finalizador para transformar em gol estas jogadas. Resultado justo.
Nota do Jogo: 8
México
0 x 0 Polônia
Local:
Estádio 974, Ras Abu Aboud
Árbitro: Chris Beath (Austrália)
Cartões amarelos: Jorge Sánchez, Héctor
Moreno (México), Przemysław Frankowski (Polônia)
México: Guillermo
Ochoa; Jorge Sánchez, César Montes, Héctor Moreno e Jesús Gallardo; Édson
Álvarez, Héctor Herrera (Carlos Rodriguez) e Luis Chavez; Hirving Lozano, Henry
Martin (Raúl Jiménez) e Alexis Veja (Uriel Antuna). Técnico: Gerardo Martino
Polônia: Wojciech Szczesny; Matty Cash, Jakub Kiwor, Kamil Glik e Bartosz
Bereszynski; Sebastian Szymanski (Przemyslaw Frankowiski) e Gregorz Krychowiak;
Jakub Kaminski, Piotr Zielinski (Arkadiusz Milik) e Nicola Zalewski (Krystian
Bielik); Robert Lewandowski. Técnico: Czeslaw Michniewicz
OPINIÃO: Já o segundo 0 x 0 de hoje mostrou o porquê de mexicanos e poloneses começarem a se preocupar com uma possível eliminação precoce. O jogo foi tão sonolento que deu pra se contar nos dedos as chances de gol de cada equipe. Bem que o VAR tentou dar uma força pro gol sair detectando um pênalti grotesco em Lewandowski. E o que nosso bom amigo faz? Consegue a proeza de desperdiçar o pênalti transformando Ochoa no herói do jogo. Sem dúvida, um jogo digno de se perguntar: "por que não fui fazer outra coisa?"
Nota do Jogo: 4
França
4 × 1 Austrália
Local: Estádio Al Janoub, Al Wakrah
Árbitro: Victor Gomes (África do Sul)
Gols: Adrien Rabiot, Olivier Giroud duas
vezes, Kylian Mbappé (França), Craig Goodwin (Austrália)
Cartões amarelos: Mitchell Duke, Jackson
Irvine, Aaron Mooy (Austrália)
França: Hugo
Lloris; Benjamin Pavard (Jules Koundé); Dayot Upamecano, Ibrahima Konaté e
Lucas Hernández (Theo Hernández); Aurélien Tchouaméni (Youssouf Fofana) e
Adrien Rabiot; Ousmane Dembélé (Kingsley Coman), Antoine Griezmann e Kylian
Mbappé; Olivier Giroud (Marcus Thuram). Técnico: Didier Deschamps
Austrália: Mathew
Ryan; Nathaniel Atkinson (Milos Degenek), Harry Souttar, Kye Rowles e Aziz
Behich; Aaron Mooy; Mathew Leckie, Jackson Irvine (Keanu Baccus), Riley Mcgree
(Awer Mabil) e Craig Goodwin (Garang Kuol); Mitchell Duke (Jason Cummings).
Técnico: Graham Arnold
OPINIÃO: Por muito pouco mesmo, a França não seguiu os passos da Argentina depois de tomar um susto daqueles no primeiro tempo. O gol de Goodwin veio em uma falha terrível de Pavard que deixou Lucas Hernandez sem pai nem mãe e fora do jogo por se machucar no lance e permitiu o cruzamento para o gol do meia australiano. Para sorte francesa, Giroud estava em estado de graça e tirou o atraso em Copas do Mundo marcando duas vezes com o primeiro aproveitando uma jogada do contestado Rabiot que interceptou um passe do sistema defensivo australiano e o segundo no seu estilo cabeceador. Rabiot também fez o seu e Mbappé deu o alívio costumeiro com seu gol. Só uma hecatombe fará com que a França siga a sina incômoda dos campeões que caem na fase de grupos e a Austrália, por sua vez, precisa melhorar muito sua defesa se quiser sonhar com uma vaga. Resultado justo.
Nota do Jogo: 8,5
Por enquanto é isso, leitores e leitoras fieis.
Até amanhã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário