Boa noite a todos e a todas.
Seguindo com as novas histórias desta Copa do Mundo, quatro delas foram registradas hoje: uma nova zebra, um empate insosso, uma goleada histórica e um duelo equilibrado.
Vamos a elas então.
Marrocos
0 x 0 Croácia
Local: Estádio
Al Bayt, em Al Khor
Árbitro: Fernando
Rapallini (Argentina)
Cartões amarelos: Sofya
Amrabat (Marrocos)
Marrocos: Bono; Achraf Hakimi, Nayef Aguerd, Romain Saiss, Noussair Mazraoui (Yahia Attiyat Allah); Azzedine Ounahi (Abdelhamid Sabiri) e Sofyan Amrabat; Hakim Ziych, Selim Amallah e Sofiane Boufal (Abdessamad Ezzalzouli); Youssef Em-Nesyri (Abderrazak Hamdallah). Técnico: Walid Regragui
Croácia: Dominik Livakovic; Josip Juranovic, Dejan Lovren, Josko Gvardiol e Borna Sosa; Marcelo Brozovic, Mateo Kovacic (Lovro Majer) e Luka Modric; Nicola Vlasic (Mario Pasalic), Ivan Perisic (Misla Orsic) e Andrej Kramaric (Marko Livaja). Técnico: Zlatko Dalic
OPINIÃO: Foi um jogo bem insosso tecnicamente. Os marroquinos neutralizaram bem as ofensivas croatas, mas foram nulos no ataque. Poucas chances de parte a parte e um resultado justo. O terceiro 0 x 0 em uma mesma rodada depois de 40 anos.
Nota do Jogo: 6
Alemanha
1×2 Japão
Local: Estádio
Khalifa International, em Doha
Árbitro: Ivan
Arcides Barton Cisneros (Honduras)
Gols: Ilkay
Güngodan (Alemanha), Ritsu Doan, Takuma Asano (Japão)
Cartões amarelos: nenhum
Alemanha: Manuel
Neuer; Niklas Süle, Antonio Rüdiger, Nico Schlotterbeck e David Raum; Joshau
Kimmich e Ilkay Gündogan (Leon Goretzka); Serge Gnabry (Youssoufa Moukoko),
Thomas Müller (Jonas Hofman) e Jamal Musiala (Mario Götze); Kai Havertz (Niclas
Füllkrug). Técnico: Hansi Flick
Japão: Shuichi
Gonda; Hiroki Sakai (Takuma Minamino), Ko Itakura, Maya Yoshida e Yuto Nagatomo
(Kaoru Mitoma); Wataru Endo e Ao Tanaka; Junya Ito, Daichi Kamada e Takefusa
Kubo (Takehiro Tomiyasu); Daizen Maeda (Takuma Asano). Técnico: Hajime Moriyasu
OPINIÃO: Uma grande partida aqui com uma nova zebra. E é azul. Os alemães criaram chances a rodo, mas só conseguiram marcar em um pênalti grotesco feito pelo goleiro Gonda. Depois, perderam as rédeas do jogo aos poucos e com as alterações feitas pelo técnico Moriyasu, o Japão reagiu e virou a partida em duas jogadas de velocidade. O curioso é que os gols foram feitos exatamente por dois jogadores vindos do banco, Doan e Asano. Um resultado dos mais surpreendentes podendo causar uma nova hecatombe alemã. De novo.
Nota do Jogo: 10
Espanha
7×0 Costa Rica
Local: Estádio
Al-Thumama, em Al-Thumama
Árbitro: Mohamed
Abdulla Hassan Mohamed (Emirados Árabes Unidos)
Gols: Dani
Olmo, Marco Asensio, Ferran Torres duas vezes, Gavi, Carlos Soler, Álvaro
Morata (Espanha)
Cartões amarelos: Francisco
Calvo, Joel Cambpell (Costa Rica)
Espanha: Unai
Simón; César Azpilicueta, Rodri, Aymeric Laporte e Jordi Alba (Alejandro
Balde); Sergio Busquets (Koke), Gavi e Pedri (Carlos Soler); Ferran Torres
(Álvaro Morata), Marco Asensio (Nico Williams) e Dani Olmo. Técnico: Luis
Enrique
Costa
Rica: Keylor Navas; Carlos Martínez (Kendall Watson), Óscar Duarte,
Francisco Calvo e Bryan Oviedo (Ronald Matarrita); Keysher Fuller, Celso Borges
(Brandon Aguilera), Yeltsin Tejeda e Jewison Bennette (Bryan Ruiz); Joel
Campbell e Antrhony Contreras. Técnico: Luis Fernando Suárez
OPINIÃO: Esse jogo me fez lembrar uma frase de Euclides da Cunha sobre Canudos onde falava que não houve uma campanha, mas uma verdadeira charqueada sobre os sertanejos que moravam no arraial. Trocando em miúdos, o que a Espanha fez com a Costa Rica não foi uma atuação de gala, mas um verdadeiro massacre. Três virou, sete terminou. E se não fosse Navas fazer três ou quatro boas defesas, certamente seria 10 ou 11 tranquilo. Destaque positivo para Gavi que fez um golaço sem deixar a bola cair e negativo para a Costa Rica, que fez uma das atuações mais patéticas de uma seleção na História das Copas. Tanto assim que seus jogadores não chutaram uma única bola no gol espanhol. Uma goleada que se tornou a maior da história das Copas para a Espanha e Olmo teve a honra de marcar o centésimo gol espanhol nesta mesma história.
Nota do Jogo: 8
Bélgica
1×0 Canadá
Local: Estádio
Ahmed bin Ali, em Al Rayyan
Árbitro: Janny
Sikazwe (Zâmbia)
Gols: Michy
Batshuayi (Bélgica)
Cartões amarelos: Yannick
Carrasco, Thomas Meunier, Amadou Onana (Bélgica), Alphonso Davies, Alistair
Johnston (Canadá)
Bélgica: Thibaut
Courtois; Leander Dendoncker, Toby Alderweireld e Jan Vertonghen; Timothy
Castagne, Youri Tielemans (Amadou Onana), Axel Witsel e Yannick Carrasco
(Thomas Meunier); Kevin De Bruyne e Eden Hazard (Leandro Trossard); Michy
Batshuayi (Lois Openda). Técnico: Roberto Martínez
Canadá: Milan Borjan;
Alistar Johnstone, Steven Vitória e Kamal Miller; Richie Laryea, Atiba
Hutchinson, Stephen Eustáquio (Jonathan Osorio) e Alphonso Davies; Tajon
Buchanan (Liam Millar) e Junior Hoillett; Jonathan David. Técnico: John Hardman
OPINIÃO: Um jogo muito bom de se ver. Os canadenses mostraram sua força e fizeram jus a fama dada a eles como o melhor da Concacaf. Não se intimidaram com a qualidade belga e jogaram de igual pra igual, porém faltou um pouco de calma nas conclusões e porque havia um paredão chamado Courtois que defendeu um pênalti de Davies entre outras intervenções.
Os belgas tiveram que optar por lançamentos longos do campo de defesa pra sair do sufoco e numa delas, Batshuayi ganhou na corrida e chutou sem chances para Borjan marcando o gol da vitória. Melhoraram no segundo tempo e desperdiçaram várias chances de ampliar o marcador. Os canadenses reclamaram com razão de um segundo pênalti não marcado pelo árbitro que foi escandaloso. Ainda assim, um resultado justo que aliviou os belgas e deu esperanças aos canadenses contra os outros dois times da chave.
Nota do Jogo: 9
Por enquanto é isso, leitores e leitoras fieis.
Até amanhã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário