Olá, pessoal!!!
A Copa do Mundo continua a todo vapor e estão a disposição de todos as súmulas dos jogos de ontem:
ARGENTINA 4 X 1 COREIA DO SUL
Estádio: Soccer City, Johannesburgo (AFS)
Data: 17/6/2010
Árbitro: Frank de Bleeckere (BEL)
Auxiliares: Peter Hermans (BEL) e Walter Vromans (BEL)
Público: 82.174 presentes
Gols: Park Chu-Young, contra, aos 17’/1T e Gonzalo Higuaín aos 33’/1T, aos 31'/2T e aos 35'/2T (Argentina); Lee Chung-Young aos 46’/1T (Coreia do Sul)
Cartões amarelos: Gutiérrez, Mascherano e Heinze (ARG); Yeom Ki-Hun e Lee Chung-Yong (COR)
ARGENTINA: Romero, Gutierrez, Demichelis, Samuel (Burdisso 23'/1ºT), Heinze; Mascherano, Maxi Rodríguez, Di Maria; Messi, Higuaín (Bolatti 36'/2ºT) e Tevez (Agüero 29'/2ºT)
Técnico: Maradona
COREIA DO SUL: Jung Sung-Ryong, Oh Beom-Seok, Cho Yong-Hyung, Lee Jung-Soo e Lee Young-Pyo; Ki Sung-Yueng (Kim Nam-Il - Intervalo), Kim Jung-Woo, Lee Chung-Yong, Park Ji-Sung e Yeom Ki-Hun; Park Chu-Young (Lee Dong-Gook 36'/2ºT)
Técnico: Huh Jung-Moo.
Opinião: Esse placar elástico dos argentinos não mostra realmente o que o jogo foi. A primeira impressão que passa fora a de que os argentinos deram um baile nos sul-coreanos e estes só fizeram um golzinho de honra. Não foi bem assim que aconteceu.
Os argentinos foram beneficiados por duas coisas: um infeliz gol contra de Park Chu-Young e a brilhante atuação de Messi na partida.
Armou bem as jogadas e foi um excelente assistente para o hat-trick de Higuain, que finalizou com boa eficiência nessa partida.
114 jogos depois, o velho e bom hat-trick está de volta em grande estilo. Parabéns, Pipita!!!
Os coreanos não jogaram mal não e deram um grande sufoco na Argentina em boa parte do jogo proporcionando a entrada de um novo sócio no clube das bizarrices, o zagueiro Demichelis ao falhar bisonhamente no gol coreano. Mas veio o "Super-Messi" e resolveu a parada para os argentinos que puderam comemorar a vaga para as oitavas-de-final merecidamente.
Minha nota do jogo é 8 pela boa atuação das equipes.
GRÉCIA 2 x 1 NIGÉRIA
Estádio: Free State, Bloemfontein
Data: 17 de junho de 2010,
Árbitro: Oscar Ruiz (COL)
Auxiliares: Abraham González e Humberto Clavijo (COL)
Público: 31.593 presentes
Cartões Amarelos: Sokratis, Tziolis (GRE)
Cartão Vermelho: Kaita (NIG), aos 33'/1ºT
Gols: Uche aos 12'/1ºT (Nigéria); Salpingidis aos 43'/1ºT e Torosidis aos 25'/2ºT (Grécia)
GRÉCIA: Tzorvas, Kyrgiakos, Vyntra, Papadopoulos e Torosidis; Sokratis (Samaras, 37'/1ºT), Tziolis e Katsouranis; Salpingidis, Karagounis e Gekas (Ninis, 34'/2ºT)
Técnico: Otto Rehhagel
NIGÉRIA: Enyeama, Odiah, Yobo, Shittu e Taiwo (Echiejile, 10'/2ºT, depois Afolabe, aos 32'/2ºT)); Etuhu, Haruna, Kaita e Uche; Odemwingie (Obasi, intervalo) e Yakubu
Técnico: Lars Lagerback
Opinião: Grande partida!!! Sem dúvida, esse jogo vai entrar pros anais da História das Copas devido a esta vitória inacreditável dos bravos gregos que torraram milhares de linguas mundo afora, inclusive a deste colunista que vos escreve.
Mas no início, todo mundo achava que os gregos continuariam sendo os sacos de pancada da Copa quando o Uche marcou aquele gol de falta procurante. Tudo estava acabado para os gregos até que a velha e boa bizarrice apareceu de novo.
O Kaita acerta um pontapé grotesco em Torosidis em uma simples disputa de bola na lateral e é bem expulso pelo árbitro. Nisso, a Grécia cresceu em campo, foi pra cima dos nigerianos e após longos 403 minutos, eles marcam seu primeiro gol em Copas com um belo chute do Salpingidis.
No segundo tempo, rapaz, foi ataque dali e contra-ataque daqui e para coroar a impressionante garra grega, chegou o segundo gol em uma falha infeliz do goleiro Enyeama, que até então segurava tudo. Soltou nos pés de Torosidis, aquele mesmo que levou o pontapé grotesco, e este deu a estocada fatal nos africanos. Para piorar as coisas, houve duas lesões musculares para os nigerianos, primeiro de Taiwo e depois do seu substituto, Echiejile. Foi um jogo realmente alucinante.
Minha nota para esse jogo é 9,5. O melhor jogo dessa Copa do Mundo na minha opinião até agora.
FRANÇA 0 X 2 MÉXICO
Estádio: Peter Mokaba , Polokwane (AFS)
Data: 17/06/2010
Árbitro: Khalil al-Ghamdi (ARA)
Auxiliares: Hassan Kamranifar (IRÃ) e Saleh al-Marzouqi (EAU)
Público: 35.370 pagantes
Cartões amarelos: Toulalan (FRA); Franco, Juárez, Moreno (MEX)
Gols: Javier Hernández, 19'/2°T e Blanco, 33'/2°T (México)
FRANÇA: Lloris, Sagna, Gallas, Abidal e Evra; Toulalan, Diaby, Malouda e Govou (Valbuena, 23'/2°T); Ribery e Anelka (Gignac, intervalo).
Técnico: Raymond Domenech.
MÉXICO: Pérez, Osorio, Moreno, Rodríguez e Salcido; Rafael Márquez, Juárez (Hernández, 9'/2°T) e Torrado; Giovanni dos Santos, Vela (Barrera, 31'/1ºT) e Franco (Blanco, 17'/2ºT). Técnico: Javier Aguirre.
Opinião: Quem te viu, quem te vê, França!!! A atual vice-campeã da Copa do Mundo está totalmente irreconhecível em campo. Diante de tanta ruindade pelo lado francês, até que os mexicanos foram respeitosos demais com eles e o 2 x 0 foi até barato.
E para piorar as coisas para a França, o técnico Domenech fez substituições erradas colocando jogadores ainda piores como Valbuena e Gignac, que nada fizeram em campo. E como se não bastasse tudo isso, o Abidal faz ainda um pênalti grotesco no final do jogo. O Blanco que não tinha nada a ver com isso, bateu bem o pênalti e colocou mais um preguinho no caixão francês.
E além disso tudo, ainda sofreram a humilhação dupla de Javier Hernandez, que fez história marcando o gol de número 50 do México e de quebra marcando o gol de número 2100 na História das Copas aproveitando mais uma trapalhada francêsa na tentativa de fazer linha de impedimento.
E ainda tomaram toquinho dos mexicanos e com direito a olé da torcida mexicana do início ao fim do jogo. É o fundo do poço para a outrora respeitada Seleção Francesa. Platini, Zidane, Tiganá e Giresse não mereciam essa humilhação e Fontaine e Lucien Laurent devem estar se revirando no túmulo a essa hora. Como diria o coronel Kurtz, vivido por Marlon Brando em Apocalypse Now: O horror, O horror.
Minha nota pro jogo é 7 mais pela garra e coragem dos mexicanos do que pela incrível apatia e ruindade francesas.
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