Estou liberando a vocês as fichas técnicas e as opiniões pessoais dos jogos de hoje da Copa do Mundo de 2018.
Vamos a elas.
Colômbia 1 x 2 Japão
Estádio: Mordovia
Arena, em Saransk (Rússia)
Árbitro: Damir Skomina (Eslovênia)
Gols: Kagawa e Osako (JAP); Quintero (COL)
Cartões amarelos: Wilmar Barríos e James Rodríguez (COL)
Cartão vermelho: Carlos Sánchez
Árbitro: Damir Skomina (Eslovênia)
Gols: Kagawa e Osako (JAP); Quintero (COL)
Cartões amarelos: Wilmar Barríos e James Rodríguez (COL)
Cartão vermelho: Carlos Sánchez
Colômbia: David
Ospina; Santiago Arias, Davinson Sánchez, Oscar Murillo e Johan Mojica; Carlos
Sánchez, Jefferson Lerma, Juan Cuadrado (Wilmar Barríos), Juan Quintero (James
Rodríguez) e José Izquierdo (Carlos Bacca); Falcao García. Técnico: José
Pékerman
Japão: Eiji
Kawashima; Hiroki Sakai, Maya Yoshida, Gen Shoji e Yuto Nagatomo; Makoto
Hasebe, Gaku Shibasaki (Hotaru Yamaguchi), Genki Haraguchi, Shinji Kagawa
(Keisuke Honda) e Takashi Inui; Yuya Osako (Shinji Okazaki). Técnico: Akira
Nishino
Opinião: O que você faria em três
minutos, caro leitor? Três minutos é o tempo onde escrevo um parágrafo de conto
ou crônica. E o que isso tem a ver com Colômbia x Japão? A resposta: tudo.
Uma jogada isolada onde o sistema defensivo colombiano falhou feio, Ospina
defendeu o primeiro chute, Kagawa chutou e Carlos Sanchez defendeu o segundo
chute a gol japonês.
Resultado da ópera: pênalti pro Japão, Carlos Sanchez foi expulso e
Kagawa não se fez de rogado e abriu o marcador aos cinco minutos de jogo.
Ali desmontou todo o esquema do time colombiano e pra piorar a situação,
Pekerman substituiu errado e o time capengou de vez.
Ainda assim, os colombianos empataram numa falta cobrada por Quintero
com a colaboração do goleiro Kawashima que pulou atrasado no lance e tirou a
bola já dentro do gol.
No segundo tempo, o Japão pressionou a defensiva colombiana com jogadas
rápidas e conseguiu o gol da vitória com Osako aproveitando de cabeça uma
cobrança de escanteio. Depois foi só cozinhar o jogo e conseguir a primeira
vitória de um asiático sobre os sul-americanos na história das Copas. Uma doce
vingança japonesa pela goleada de quatro anos atrás sofrida na Arena Pantanal.
Nota do Jogo: 9
Polônia 1×2 Senegal
Local: Estádio
Spartak, em Moscou (RUS)
Árbitro: Yaser Tulefat (BHR)
Gols: Thiago Cionek (contra), N’Baye Niang (Senegal), Grzegorz Krychowiak (Polônia)
Cartões amarelos: Krychowiak (Polônia), Sané, Gueye (Senegal)
Árbitro: Yaser Tulefat (BHR)
Gols: Thiago Cionek (contra), N’Baye Niang (Senegal), Grzegorz Krychowiak (Polônia)
Cartões amarelos: Krychowiak (Polônia), Sané, Gueye (Senegal)
Polônia
Wojciech Szczesny; Lukasz Piszczek (Bartosz Bereszynski aos 38’/2T), Thiago Cionek, Michal Pazdan e Maciej Rybus; Grzegorz Krychowiak e Piotr Zielinski; Jakub Blaszczykowski (Jan Bednarek, intervalo), Arkadiusz Milik (Dawid Kownacki aos 28’/2T) e Kamil Grosicki; Robert Lewandowski. Técnico: Adam Nawalka
Wojciech Szczesny; Lukasz Piszczek (Bartosz Bereszynski aos 38’/2T), Thiago Cionek, Michal Pazdan e Maciej Rybus; Grzegorz Krychowiak e Piotr Zielinski; Jakub Blaszczykowski (Jan Bednarek, intervalo), Arkadiusz Milik (Dawid Kownacki aos 28’/2T) e Kamil Grosicki; Robert Lewandowski. Técnico: Adam Nawalka
Senegal
Khadim
N’Diaye; Moussa Wagué, Salif Sané, Kalidou Koulibaly e Youssouf Sabaly; Ismaila
Sarr, Idrissa Gueye, Alfred N’Diaye e Sadio Mané; N’Baye Niang (Moussa Konaté
aos 30’/2T) e Mame Biram Diouf (Cheik N’Doye aos 17’/2T). Técnico: Aliou Cissé
Opinião: Um
jogo onde a Polônia foi a adversária que o Senegal pediu a deus. Suas jogadas
em velocidade e toques rápidos combinaram perfeitamente com a deficiência
polonesa: jogadores lentos e pesados e uma transição burocrática da defesa para
o ataque. O primeiro tempo foi apenas de estudos, mas ainda assim o gol saiu
numa infelicidade de Thiago Ciolek que tentou cortar um chute de Gueye e fez
gol contra.
No segundo
tempo, a Polônia tentou reagir mas uma falha grotesca da defesa botou tudo a
perder. Krychowiak recuou mal, Bednarek vacilou feio, Szczesny saiu feito vaca
louca e Niang, que havia recebido permissão do juiz de voltar a campo, ficou no
meio dos dois e deu um toquinho o suficiente pra tirar do goleiro, botar a bola
na rede e decretar a vitória senegalesa. O mesmo Krychowiak quase virou herói
ao marcar de cabeça no fim do jogo, mas era tarde demais. Venceu quem mostrou
mais qualidade.
Nota do
Jogo: 8
Rússia 3 x 1 Egito
Estádio: Estádio
de São Petersburgo, em São Petersburgo (Rússia)
Árbitro: Enrique Cáceres (Paraguai)
Gols: Ahmed Fathi, contra, Denys Cheryshev e Artem Dzyuba (RUS); Mohamed Salah (EGI)
Cartões amarelos: Smolov (RUS); Trezeguet (EGI)
Árbitro: Enrique Cáceres (Paraguai)
Gols: Ahmed Fathi, contra, Denys Cheryshev e Artem Dzyuba (RUS); Mohamed Salah (EGI)
Cartões amarelos: Smolov (RUS); Trezeguet (EGI)
Rússia: Igor
Akinfeev; Mario Fernandes, Ilya Kutepov, Sergei Ignashevich e Yuri Zhirkov
(Fedor Kudryashov); Roman Zobnin, Yuri Gazinskiy, Aleksander Samedov,
Aleksandar Golovin e Denis Cheryshev (Daler Kuzyaev); Artem Dzyuba (Fedor
Smolov). Técnico: Stanislav Cherchesov
Egito: Mohamed
El Shenawy; Ahmed Fathi, Ali Gabr, Ahmed Hegazy e Mohamed Abdel-Shafy; Mohamed
Elneny (Amr Warda), Tarek Hamed, Mohamed Salah, Abdalla El Said e Trezeguet
(Ramadan Sobhi); Marwan Mohsen (Mahmoud Kahraba). Técnico: Héctor Cúper
Opinião: Houve
dois tempos distintos. O primeiro tempo foi fraco e irritante devido ao excesso
de passes errados e poucos lances de emoção. O segundo tempo, no entanto, foi
bem mais animado e com mais um infeliz gol contra feito por Ahmed Fathi, a
porteira se abriu e os russos lavaram a égua mais uma vez. Destaque aqui para Mário
Fernandes que fez o cruzamento milimétrico para o gol de Cheryshev e para Ilya Kutepov que fez o
lançamento mais milimétrico ainda para o gol de Dzyuba que matou no peito,
deixou o marcador sem pai nem mãe e tocou no canto de El Shenawy. O consolo
egípcio foi Mohamed Salah, que fez seu golzinho nesta Copa cobrando um pênalti.
A Rússia se classificou com méritos para as oitavas-de-final.
Nota do
Jogo: 7
Até a próxima, pessoal.
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